Carreira Militar
VÍTIMAS DO TERRORISMO – ABRIL
 
 
Neste abril de 2010,  reverenciamos a todos os que, em abris passados, tombaram pela fúria  política de terroristas. Os seus algozes,  sob a mentira de combater uma ditadura militar, na verdade queriam  implantar uma ditadura comunista em nosso país. Para isso,  atentaram contra o Brasil e agora lhes negam até mesmo o lenitivo de  serem pranteados por nós. 
Nestes tempos de esperança, cabe-nos lutar para que recebam  isonomia no tratamento que os "arautos" dos direitos humanos dispensam  aos seus assassinos, que hoje recebem pensões e indenizações do Estado  contra o qual pegaram em armas. 
A lembrança deles não nos motiva ao ódio e nem  mesmo à contestação aos homens e agremiações alçados ao poder em  decorrência de um processo político legítimo. Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira  lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não  foram cidadãos de segunda classe, por terem perdido a vida no confronto  do qual os seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os  galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo  odioso.  
A esses heróis o reconhecimento da  Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o  sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.
14/04/69 – FRANCISCO BENTO DA SILVA (Motorista -  SP)
                            LUIZ FRANCISCO DA SILVA (Guarda bancário –SP)
Mortos durante um assalto, praticado pela Ala Vermelha do PCdoB,  ao carro pagador (uma Kombi) do Banco Francês-Italiano para a América  do Sul, na Alameda Barão de Campinas, quando foram roubados vinte  milhões de cruzeiros. Participaram desta ação os terroristas: Élio Cabral de Souza, Derly José de Carvalho, Daniel  José de Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Aderval  Alves Coqueiro, Lúcio da Costa Fonseca, Gilberto Giovanetti, Ney Jansen  Ferreira Júnior, Genésio Borges de Melo e Antônio Medeiros Neto.
04/04/71 – JOSÉ JÚLIO TOJA MARTINEZ (Major do  Exército – Rio de Janeiro)
No início de abril, a  Brigada Pára-quedista recebeu uma denúncia de que um casal de  terroristas ocupara uma casa em Campo Grande/RJ. A 2ª Sessão da Brigada,  chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância sobre a  citada residência. Por volta das 23 horas desse dia, chegou um casal, de  táxi, estacionando-o nas proximidades da casa vigiada. A mulher  ostentava uma volumosa barriga que indicava estar em adiantado estado de  gravidez. O fato sensibilizou Martinez, que, impelido por seu  sentimento de solidariedade, agiu impulsivamente visando preservar a  “senhora” de possíveis riscos.
Julgando que o casal nada tinha a ver com a  subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe  que se afastasse daquela área. Ato contínuo,  de sua “barriga”, formada por uma cesta para pão com uma abertura para  saque da arma ali escondida, a mulher retirou um revólver, matando-o  instantaneamente, sem qualquer chance de reação. O capitão  Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa foi gravemente ferido por  um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes  desencadearam cerrado tiroteio que causou a morte do casal de  terroristas. Estes foram identificados como sendo os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata e sua amante Marilena Villas-Bôas Pinto, ambos de  alta periculosidade e responsáveis por uma extensa lista de atos  terroristas.
No  “aparelho” do casal foram encontrados explosivos, munição e armas, além  de dezenas de levantamentos de bancos, de supermercados, de diplomatas  estrangeiros e de generais do Exército.
Destino perverso esse que compensou com uma  reação de ódio e violência o gesto de bondade tão característica do  major Martinez. Ele deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um  menino, a mais velha, à época, com onze anos de idade. Sua esposa, com  uma pequena pensão, criou com sacrifícios aquelas crianças que, pelo  ambiente familiar de que desfrutavam, eram, naturalmente, dóceis e  afáveis. Com o apoio de familiares e amigos, suplantou a dor, os traumas  decorrentes da morte violenta e inesperada e as dificuldades  resultantes da ausência do chefe de família.
A família do major Martinez não pediu, nem vê  razão em homenagens. Apenas quer guardar a lembrança do esposo dedicado e  pai carinhoso que ele foi.
Profissional competente, dedicado e leal,  atleta exemplar, amigo afável e educado, “Zazá” , como era  carinhosamente chamado por seus amigos, será sempre lembrado com muito  carinho por todos aqueles que com ele conviveram.
07/04/71 – MARIA ALICE MATOS (Empregada doméstica –  Rio de Janeiro)
Morta por terroristas quando do assalto a um depósito de material de  construção.
15/04/71 – HENNING ALBERT BOILESEN  (Industrial – São Paulo)
Quando da criação da Operação Bandeirante, o  então comandante do II Exército, general Canavarro, reuniu-se com o  governador do Estado de São Paulo, várias autoridades federais,  estaduais, municipais e com industriais paulistas para solicitar o apoio  para um órgão que necessitava ser criado com rapidez, a fim de fazer  frente ao crescente terrorismo que estava em curso no estado de São  Paulo.
A pedido de  Carlos Lamarca, os terroristas escolheram três nomes para serem  assassinados, como forma de intimidar os colaboradores da OBan. Estes  eram: Henning A. Boilesen, Peri Igel e Sebastião Camargo (Camargo  Correia) O primeiro escolhido foi o presidente da Ultragás, Henning Albert Boilesen, um dinamarquês,  naturalizado brasileiro.
A partir da segunda quinzena de janeiro de 1971, iniciaram-se os  levantamentos do industrial paulista, dos quais participaram: Devanir José de Carvalho, Dimas Antonio Casemiro,  Gilberto Faria Lima e José Dan  de Carvalho, pelo MRT; Carlos  Eugênio Sarmento Coelho da Paz, pela ALN; Gregório Mendonça e Laerte Dorneles Méliga, pela VPR.
No dia 15 de abril de 1971  um Comando Revolucionário, integrado pelos terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José  Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos, covardemente  assassinou Boilesen. Quando o carro de Boilesen entrou na Alameda Casa  Branca, dois carros dos terroristas emparelharam com o dele. Pela  esquerda, Yuri, colocando um  fuzil para fora da janela, disparou um tiro que foi raspar a cabeça de  Boilesen. Este saiu do automóvel que dirigia e tentou correr em direção  contrária aos carros. Foi inútil. José  Milton descarregou sua metralhadora nas costas do industrial e  Yuri desfechou-lhe mais três  tiros de fuzil. Cambaleando, Boilesen arrastou-se por mais alguns metros  e foi cair na sarjeta, junto de um Volkswagen. Aproximando-se, Yuri disparou mais um tiro que lhe  arrancou a maior parte da face esquerda. Joaquim  Alencar Seixas e Gilberto Faria  Lima jogaram os panfletos por cima do cadáver. No relatório  escrito por Yuri, e apreendido  pela polícia, aparecem as frases “durante a fuga trocávamos olhares de  contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira”.
Vários carros e casas  foram atingidos por projéteis. Caídas, duas senhoras, uma atingida no  ombro e outra ferida numa perna. Sobre o corpo de Boilesen, mutilado com  dezenove tiros, os panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo  Brasileiro”, traziam a ameaça:
“Como ele, existem muitos outros e sabemos  quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o  que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho  por olho, dente por dente”.
10/04/74 – GERALDO JOSÉ NOGUEIRA (Soldado PM – São  Paulo)
Morto quando da captura de terroristas.
    
          
                 
        
                  
       
  Os mortos acima relacionados  não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam  indenizações, mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas  mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam  vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro.
  Texto adaptado de: TERNUMA
    
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