Sobre o Caso de Dona Odete e o Direito de Defesa do Cidadão de Bem
Carreira Militar

Sobre o Caso de Dona Odete e o Direito de Defesa do Cidadão de Bem


por Vinícius D. Cavalcante
Prezado Amigo,
Dona Odete tem 87 anos, usa bengala e tem dificuldade para ouvir e enxergar. Precisa de óculos e aparelho auditivo, desfazendo-se deles ao deitar. Mora sozinha, no 2º andar de um prédio, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Dona Odete dormia quando foi acordada pelos ruídos de um estranho que tinha entrado em seu apartamento. O bandido portava uma faca, uma arma branca que seria utilizada segundo sua própria conveniência. Aliás, ele sequer precisaria de empregar uma arma contra Dona Odete pois a própria disparidade física já jogava a seu favor.
A velhinha acordada no susto, movendo-se sem óculos e sem seu aparelho auditivo, foi quase estrangulada.
Ocorre que dona Odete tinha em seu apartamento um velho revólver calibre 32, herdado de sua família, arma que estava guardada há mais de 35 anos. Embora tivesse procedência lícita, a arma não fora adquirida por Dona Odete e não fora recadastrada na Polícia Federal, ou seja, segundo a legislação brasileira, ela detinha uma posse ilegal de arma de fogo. Segundo o discurso belo e idealista dessas ONGs defensoras dos Direitos Humanos, a senhorinha deveria ter entregue sua arma numa dessas campanhas do desarmamento, ficando literalmente desarmada, como uma cidadã dócil ao Estado e submissa aos ditos direitos "dos manos". 
Se tivesse feito o que o governo e um monte de artistas e intelectuais lhe aconselharam exaustivamente para fazer, hoje, Dona Odete estaria num caixão, esquecida por todos, salvo por seus familiares. Que paradoxal essa situação: se obedecesse à Lei, estaria morta; desobedecendo-a, por mais inconscientemente que o haja feito, conseguiu sobreviver!
Prefiro explicar à polícia por que há um intruso em minha
casa com um buraco no peito, do que ter a polícia
explicando que eu fui mais uma vítima da violência!
De posse do revolver "ilegal", Dona Odete reagiu à investida do invasor e conseguiu acertá-lo com três tiros, matando-o.
Dona Odete nada mais fez do que usar o seu direito de legítima defesa, exercendo a sua liberdade de escolha numa situação-limite, a que se faz entre a vida e a morte. Eu que já passei pelo mesmo dilema algumas vezes também preferi morrer brigando e hoje, Graças a Deus estou aqui...
Nós estamos vendo a arma empregada com sucesso para a defesa da vida de uma pessoa de bem; e apenas para parafrasear o discurso de alguns intelectuais falseadores da verdade, "se a posse arma conseguiu salvar uma vida (e apenas nessa semana já salvou outras duas, curiosamente de idosos, em São Paulo) isso já valeu à pena".
Em qualquer outro lugar do mundo, em que uma expressiva parcela da mídia não estivesse devidamente comprada pelas entidades favoráveis ao desarmamento das pessoas de bem, um caso como esse, extremamente emblemático, já seria o mote para uma revisão de uma legislação draconianamente burra e que está colocando uma expressiva parcela da população brasileira, ordeira e decente, simplesmente à margem da Lei.
A quem aproveita isso?
Precisamos nos movimentar para mudar esse estado de coisas absurdo e para isso vale perguntar para aqueles artistas, intelectuais e ólogos, infelizmente, já nossos conhecidos de longa data:
- Vocês pranteariam a Dona Odete???
Um abração para todos,
Fonte:  texto recebido por correio eletrônico
com autoria atribuída a Vinícius D. Cavalcante



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