Carreira Militar
Brasiguaios
por Odoaldo Vasconcelos Passos
É triste a situação de mais de seiscentas famílias de brasiguaios que foram expulsos pelos campesinos (sem-terras) do Paraguai e estão vivendo à margem da BR 163, no Estado do Mato Grosso do Sul.
Eles viveram uma situação de verdadeiro terror lá no Paraguai, onde eram roubados, maltratados e explorados. Sem agüentar o terror, eles fugiram das suas terras exploradas há anos e saíram sem nada. Teve gente que viveu lá quarenta e um anos e saiu com uma mão na frente e outra atrás.
O município no Mato Grosso do Sul, não tem suporte para atender à demanda dessas famílias e a sua Prefeita clama por providências do governo federal para atender a tantos necessitados. Pessoas que lá nasceram, estão sem nada, até sem documentos, analfabetas. Isto acontece em uma região lá no Paraguai, conhecida pelos conflitos absurdos, por Bagdá.
Os campesinos paraguaios tomam as terras dos brasiguaios e tudo que eles possuem, deixando-os em completa miséria. A solução, para não morrerem, é fugir para o Brasil.
Agora é hora de perguntar:
e a diplomacia brasileira, essa que tanto defende os interesses de outros países, que perdoa dívidas e doa milhões de dólares, o que está fazendo para socorrer essas famílias e as que ainda estão lá, sofrendo perseguições e perdendo tudo que possuem? E os oito bilhões de dólares que o governo de Luiz Inácio doou para o Paraguai do bispo reprodutor? Não poderiam ser utilizados para resolver os problemas daqui? Já que o presidente Luiz Inácio está disposto a aumentar a taxa de utilização para o Paraguai, da energia de Itaipu, de 120 milhões de dólares, para 360 milhões/ano, por que não utiliza esses recursos para solucionar problemas tão graves com os nossos patrícios? Brasileiros, vocês estão vendo, está na hora de mudar. Precisamos eleger um governo que se preocupe com os nossos problemas internos e não com os dos outros.
Fonte: Coluna do Claudio Humberto - 18 Jul 2010
COMENTO: é muita patifaria essa benevolência para com os "cumpanhêrus bolivarianos" - perdão da invasão de nossas refinarias na Bolívia, doações para Cuba e ditaduras africanas, empréstimos para Venezuela, "renegociação" do que não pode ser renegociado com o Paraguai - enquanto que para os desastres ocorridos em Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pernambuco e Alagoas sobraram promessas mas, ajuda concreta só mesmo das doações da população brasileira. Por outro lado, a atuação diplomática brasileira, que já foi modelo de competência internacional, está no fundo do poço, acumulando fiascos e frustrações ao longo dos últimos anos em que age sob a batuta do chanceler de fato, o ministro "Top Top Tartárico", secundado pelo "Megalonanico" que se acha tão popular a ponto de "recusar a uma candidatura eleitoral" (é muita pretensão!). E ainda há quem dê crédito ao patife - o "cabo eleitoral" melhor pago do país - e sua "laranja".
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