Venezuela Começa a Conhecer o Terror Castro-comunista
A Venezuela está começando a conhecer o que é o terrorismo Castro-comunista desde a segunda-feira passada (15), quando Henrique Capriles anunciou que NÃO aceitaria o resultado apresentado pelo CNE por ter mais de 3.200 provas da mais desavergonhada fraude que aquele país já tenha visto, deu entrada numa petição para que se realizasse uma auditoria e propôs um panelaço em todo o país. O que se viu desde então foi a mais brutal e desumana perseguição e violência promovida pela Guarda Nacional, a mando do próprio usurpador Nicolás Maduro.
Manifestante agredido por ordens de Maduro
Tenho lido as “opiniões” da mídia escrita e televisada de que, com a morte de Chávez o chavismo morreu junto com ele. Discordo frontalmente desta bobagem uma vez que o “chavismo” nunca foi uma ideologia ou um fim em si mesmo, mas a máscara que os ditadores Castro encontraram para dar curso ao seu projeto de implantação do comunismo no continente. E Chávez lhes caiu como uma luva - malgrado não fosse o “ungido” -, pois tinha vencido as eleições de 1998 com um apoio extraordinário, sofria de um narcisismo patológico e iria manejar uma fortuna incalculável com o dinheiro do petróleo, vital para a sobrevivência de Cuba. A aceitação de Chávez foi por puro oportunismo.
Tendo compreendido isto, os Castro deram asas à imaginação de Chávez, inflaram seu já gigantesco Ego e foram cercando-o como se faz para caçar porcos selvagens. Por sua vez, Chávez, que não via nada além dele mesmo, acreditou que era o novo messias, a re-encarnação de Simón Bolívar e cedeu ao canto de sereia de Fidel Castro. Isto não quer dizer que ele, Chávez, fosse ingênuo mas estava cego pela vaidade e bajulações, e acabou entregando o país inteiro aos velhos abutres cubanos.
Enquanto isso, Nicolás Maduro, o verdadeiro “ungido” de Havana desde a década dos 80, aguardava tão paciente quanto Jacó, servindo a Chávez (Labão) enquanto sonhava com Raquel (a Venezuela). Com a morte de Chávez anunciada oficialmente, Maduro e seus mentores cubanos apressaram-se e fraudaram todas as etapas para a escolha de um novo presidente. Só que ele não contava que desta vez Capriles não iria trair seus eleitores como fez em 7 de outubro do ano passado e iria reagir. No discurso que proferiu logo após Tibisay Lucena anunciar sua vitória, Maduro disse que o CNE “deveria realizar uma auditoria” para “calar a boca da oposição” que reclamava de fraude. No dia seguinte, entretanto, ele foi juramentado, negou que queria uma auditoria e seu comportamento de ditador, treinado em Cuba, começou a se revelar. No vídeo abaixo pode-se comprovar que ele próprio solicitou uma auditoria que agora rejeita e persegue os que exigem a re-contagem dos votos.
Até ontem (16/4) à noite tinha-se conhecimento de sete pessoas assassinadas pela repressão a pessoas absolutamente pacíficas, que apenas batiam panelas exigindo uma auditoria. Nas fotos que ilustram esta edição pode-se ver o tamanho da brutalidade empregada pela Guarda Nacional contra estudantes que protestavam em frente às sedes do CNE em várias cidades do país. Até ontem, também, tinha-se a informação de 73 oficiais detidos por não acatar ordens do Comando Estratégico Cubano. Motorizados armados passam pelas ruas atirando em pessoas que estão concentradas em frente ao CNE. Dois jornais opositores foram vítimas de pedradas nessa madrugada mas, enquanto isso, Maduro acusa Capriles de ser o “instigador” dos atos de violência e pelas mortes ocorridas desde então.
Isto não é montagem. Esse rapaz foi agredido pelos brutamontes da Guarda Nacional Venezuelana
Ontem (16/4) à noite o Ministério Público processou solicitação da “privação de liberdade” a Henrique Capriles, Leopoldo López e outros membros da Mesa de Unidade, na qualapromotora Luisa Ortega acusa-os dos delitos “concerto para delinqüir, formação de quadrilha ou associação ilícita, instigação para causar perturbação à população e obstrução da via pública, assim como a responsabilidade pelos assassinatos ocorridos na segunda-feira durante os vários protestos.
De acordo com o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), o presidente Nicolás Maduro ordenou à Luisa Ortega e à presidente do TSJ, María Estella Morales, processar Capriles, sua equipe de campanha e outros dirigentes da oposição. Segundo um ex-magistrado que conhece os métodos empregados desde Chávez, a coisa funciona assim: “O Ministério Público faz a imputação ante um tribunal e este recebe um telefonema do TSJ dando instruções de como tem que agir”.Quem não lembra de Chávez berrando em cadeia de rádio e televisão que o TSJ processasse a juíza María Lourdes Afiune e que lhe dessem a pena máxima de 30 anos, como de fato ocorreu? E quem não lembra das infâmias e calúnias imputadas a Alejandro Peña Esclusa? Esse é o método do castro-comunismo desde há 54 anos, onde a única prova que compõe o processo é a vontade soberana dos ditadores.
O deputado da oposição, Williams Dávila após
ser agredido em plena sessão no plenário
Mas as arbitrariedades não param por aí. Numa sessão na Assembléia Legislativa ontem, o deputado opositor Williams Dávila foi agredido fisicamente em plena sessão no plenário, quando lhe arremessaram algo contra a cabeça, resultando em um corte que necessitou suturar com 8 pontos (ver a foto). Segundo informa o deputado, a agressão foi totalmente gratuita, uma vez que ele ouvia o pronunciamento de outro parlamentar quando foi agredido. Disse ainda que sentiu a pancada de um objeto preto que lançaram do lado esquerdo do salão, enquanto os chavistas, que são maioria, davam gargalhadas com a cena. Além de intrinsecamente maus, estes elementos são verdadeiros vândalos, pessoas vulgares acostumadas a baixarias e crimes de toda espécie.
Também ontem, o presidente da Assembléia, Diosdado Cabello, destituiuvários deputados da presidência de comissões que estes integravam, como retaliação por não terem aceitado a vitória e juramentação de Maduro como presidente, dentre eles o deputado agredido em plenário. Em sua conta deTwitter o ex-presidente Uribe denunciou:
“@ AlvaroUribeVel - Comunidade: ‘Golpe de Estado na Assembléia, Deputados Dinorah Figuera, Nora Bracho, Williams Dávila e Miguel Angel Rodríguez, removidos da Presidência de Comissões por ordem de Diosdado: de imediato”.
Os Estados Unidos não aceitaram a vitória de Maduro e por isso afirmam que só depois de uma auditoria rigorosa se posicionarão quanto ao resultado. Já os parlamentares que compõem a Rede Latino-Americana para a Democracia, apontam incontáveis irregularidades no pleito e também solicitaram ao CNE que realizem esta auditoria. Segundo o chefe da missão de observadores da Rede, Diego Sueiras, “Me preocupa que o CNE tenha dito que os resultados são irreversíveis. Os resultados não são irreversíveis, o serão uma vez se cotejem as atas e cada papel. Que se faça uma cadeia de custódia das caixas de comprovantes e dos cadernos de votação. Que se cotejem os cadernos de votação com as papeletas, que se faça uma contagem imparcial auditada por referências nacionais e internacionais”.
E, finalmente, para fechar esta edição com chave de ouro, o Notalatina apresenta um vídeo muitíssimo bem elaborado que prova a monumental e descarada fraude ocorrida no último domingo. Neste vídeo apresenta-se os resultados oficiais do CNE (inclusive com foto da página), do primeiro boletim, onde se havia escrutinado 99,12% dos votos e o definitivo, apurados os 100%. No primeiro boletim o CNE informou que o resultado, restando apenas 2% por apurar, dava 50,66% para Maduro e 49,07% para Capriles. Entretanto, no resultado final, incluídos os 2% faltantes, aparece 69% para Maduro e 31% para Capriles! É tão aberrante essa fraude, que não precisa sequer conhecer de estatística ou matemática para perceber que os dados informados no fechamento da apuração foram manipulados sem qualquer preocupação de que a oposição iria verificar e denunciar perante o mundo. Fiaram-se no silêncio e aceitação passiva de Capriles em 7 de outubro e acreditaram que poderiam elevar à estratosfera o resultado final. Deram-se mal!
Por isso a repressão violenta e criminosa está tão exacerbada. É visível o desespero de Maduro com a possibilidade de deixar de realizar um sonho acalentado por mais de 20 anos, e mais ainda o desespero dos ditadores da ilha, pois Capriles anunciou em campanha que não queria mais cubanos invadindo seu país como estão há mais de 14 anos. Temo por uma guerra civil e mais derramamento de sangue pois isto parece inevitável, uma vez que nem a ditadura cubana nem seu seguidor vão entregar pacificamente aquilo que levaram anos planejando. Estiveram perto demais da conquista e, a não ser por uma intervenção externa e poderosa, o neo-ditador Maduro não vai se conformar com a derrota. Oremos pela Venezuela e para que se faça justiça. Chega de ditaduras comunistas! Fiquem com Deus e até a próxima!
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