Uma Morte e Uma Investigação Estranhas em Brasília
Carreira Militar

Uma Morte e Uma Investigação Estranhas em Brasília


A família insiste na reivindicação de que a Polícia prenda os inimigos de Yeda que assassinaram Marcelo Cavalcante
Magda, rompida com a família de Marcelo depois da morte do ex-secretário do governo gaúcho, morreu de câncer no ano passado, sem contar tudo que sabia. No RS, depois de enviuvar, ela mudou o discurso e transformou-se num instrumento dos inimigos de Marcelo. A família, na Polícia, denunciou que o ex-secretário foi morto por que sabia demais sobre as orquestrações em curso contra Yeda e poderia denunciar pressões para mentir e confirmar mentiras já em curso.
O indignado comentário a seguir coloca pela enésima vez a inconformidade da família diante dos erráticos inquérito policial e decisão judicial que resultaram no arquivamento do Caso Marcelo Cavalcante, o ex-secretário do governo Yeda Crusius em Brasília, encontrado morto no Lago Paranoá. Na ocasião, líderes políticos como a então deputada Luciana Genro, tentaram responsabilizar a própria governadora, mas durante o inquérito os pais, o irmão e a própria filha de Marcelo, denunciaram à polícia e ao MPF que Marcelo foi assassinado exatamente por gente de oposição a Yeda. Esta denúncia chegou a ser investigada, pelo menos um dos personagens, Lair Ferst, foi ouvido, mas ao final e ao cabo a Polícia desistiu de perseguir a nova linha de investigações. Leia tudo:
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"O MPF também deveria aproveitar e pedir a reabertura das investigações da morte de Marcelo Cavalcante, devido ao excesso de falhas e devido à MAQUIADA e ao MASCARAMENTO que deram para transformarem um premeditado ASSASSINATO em SUICÍDIO. A Polícia Civil do DF não quer saber de se manifestar e adota um ensurdecedor silêncio, já que insistiu em blindar a principal suspeita, mas que foi intitulada pela grande mídia gaúcha de “viúva-alegre” e que entre muitos absurdos, retirou o carro da ponte e levou para sua casa, acreditem, antes da polícia periciar o carro. As “investigações” da Polícia Civil e do Ministério Público do DF, em "estranha" sintonia, ignoraram também o aparecimento de bilhete dentro do carro de Marcelo com marcações de consultas psicológica e neurológica, MANUSCRITOS pela própria “viúva”, onde essas consultas foram desmentidas pelo psicólogo e pela neurologista, em depoimentos ao primeiro delegado, que ESTRANHAMENTE foi tirado do caso.
Outra coisa que foi ignorada e que causou bastante estranheza foi o aparecimento de um pano vermelho embebido com substância tóxica, segundo o perito, no console do carro, mas que o exame pericial revelou, acreditem novamente, tratar-se de CERVEJA.
Não só por isso, mas por muitas outras falhas das fajutas “investigações”, como, por exemplo, omissões de depoimentos, eu venho insistindo que não se pode fazer e não se pode aceitar o que a PCDF e o MPDF fizeram no orquestrado e premeditado ASSASSINATO de Marcelo Cavalcante, que não se jogou da ponte JK e tampouco foi jogado dela, em fevereiro de 2009, mas foi encontrado morto em circunstâncias MISTERIOSAS às margens da ponte.
E assim o seu premeditado e covarde ASSASSINATO teve um descabido, forjado e farsante desfecho de SUICÍDIO COMUM, acreditem! O que causou mais indignação à minha família foi a insistente manipulação da informação da grande mídia do Rio Grande do Sul, que nunca quis saber o que de fato fizeram e armaram com o Marcelo, deixando o povo gaúcho sem saber a verdade sobre o seu ASSASSINATO, mas apenas interessada em denegrir a imagem da ex-governadora Yeda Crusius, a partir da aparição do corpo de Marcelo no Lago Paranoá.
Marcos Cavalcante, irmão de Marcelo
21 de julho de 2013"
Nota do editor:
SAIBA TUDO SOBRE A MORTE DE MARCELO CAVALCANTE
Capítulos 20, 21,22 e 23 do livro "Cabo de Guerra", 499 páginas, com fotos. Histórias inéditas sobre a vida e a morte de Marcelo, inclusive com passagens incríveis do inquérito policial e das evasivas do MPF, além dos detalhes da amizade entre Marcelo e Lair (e as forjadas gravações para incriminar Yeda) e o uso torpe do cadáver pelo PSOL e PT. 
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Fonte:  Políbio Braga



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