Bem, o tema principal das denúncias de hoje é a situação vexatória, humilhante e indigna que estão passando os militares argentinos com esses absurdos processos a que estão sendo submetidos. Não vejo aqui no Brasil – me refiro à grande mídia de modo especial – qualquer comentário sobre estes “tribunais revolucionários” que começaram no ano passado sob a orientação do proto-comunista e midiático juiz Baltazar Garzón.
Eu venho acompanhando a situação dos militares argentinos desde que iniciou-se a “Dinastia K”, onde a primeira iniciativa foi trazer de volta ao poder TODOS os companheiros “ex” terroristas. Daí por diante, começou o inferno para os combatentes. Revogaram a Lei de Anistia, que passou a valer apenas para os que assassinaram, torturaram, seqüestraram, praticaram em média 7 atentados terroristas por dia e que, tal como aqui, são chamados de “jovens idealistas”. Os militares e demais defensores da lei e da ordem foram excluídos – desanistiados -, processados e presos “preventivamente”, e os julgamentos mais parecem um circo macabro, onde a maioria das testemunhas é falsa; e lá está o dedo sujo e cínico de Baltazar Garzón!
E nos dois últimos meses sentaram no banco dos réus do Tribunal Popular e Revolucionário Argentino, os generais Luciano Benjamín Menéndez, de Córdoba e Antonio Domingo Bussi, ex-governador eleito democraticamente de Tucuman, ambos octogenários, ambos condenados à prisão perpétua. Em sua defesa, o general Menéndez deu esta bela aula de amor à Pátria com a serenidade e a altivez de um soldado que sabe ter cumprido seu dever. O general Bussi em sua defesa afirmou que “era uma guerra contra um bando de delinqüentes marxistas-leninistas” e que “os ideólogos da subversão, hoje estão no governo”. Do mesmo modo que aqui no Brasil.
Eu assisti o julgamento pela CNN em Espanhol e chorei junto com o velho general Bussi. A foto que ilustra a edição de hoje é a evidência mais clara de que estas condenações são uma radiografia do ódio que move o espírito de um comunista. Nesta matéria há um relato sucinto sobre o episódio. Turbas enfurecidas com o resultado do veredicto - que não definiu no momento se permitia prisão domiciliar ou se os mandava para uma penitenciária federal -, gritavam levantando cartazes com fotos de suas “vítimas”. Queriam sangue. Queriam, se pudessem, trucidar os velhos generais com as próprias mãos, pois é esta a “justiça” que eles crêem e conhecem; é este o direito que eles se atribuem. Não importa se os condenados são dois homens velhos, cansados e doentes, como o general Bussi que usa sonda nasal e tem dificuldade para falar. O que importa é a vingança, é o ódio à verdade, é o apego ao mal.
Se forem mandados para a Penitenciária Marcos Paz II, como tem sido com quase todos esses condenados, a vida deles não dura muito tempo mais; serão mais duas mortes anunciadas. Há poucos dias recebi um relatório da Argentina, onde se apontava que até o ano passado já estavam no cárcere – mesmo antes do julgamento, como o Pe Christian Von Wernich que ficou 3 anos preso antes de ser condenado à prisão perpétua – 94 militares dos quais, de março até agosto de 2008, já haviam falecido 40! Desses, tenho nítida lembrança de alguns por falta de atendimento médico, um envenado com cianureto e outro enforcado.
E hoje um dos filhos do general Bussi, Luis José Bussi, informou ao jornal La Gaceta de Tucuman que seu pai “está em estado de choque, muito desorientado, muito mal e deslocado da realidade”, depois de saber que o juiz Alfredo Terraf confirmou que vai pedir sua prisão numa penitenciária. Por isso solicitou a ajuda de uma psicóloga no domingo, pois não quer entender as implicações da sentença que lhe impuseram de ter cometido um crime de “lesa humanidade”. Além disso, Bussi filho queixou-se de que a assistência médica oferecida pelo Exército a seu pai deixa muito a desejar, pois os profissionais que o assistiam antes iam vê-lo todos os dias e os de agora só vão três vezes na semana. Ordens da ministra montonera da Defesa, Nilda Garré.
É impossível tomar conhecimento destas coisas com frieza e distância, como se elas não roçassem na nossa realidade. São nossos vizinhos de fronteira. São soldados de valor que lutaram para erradicar o terrorismo e a subversão do meio de sua gente e venceram, do mesmo modo que os nossos soldados. Mas também do mesmo modo cometeram dois erros fundamentais para que a fênix ressurgisse das cinzas: perderam a batalha no campo das idéias e cometeram o erro de acreditar que lidavam com pessoas normais e bem inencionadas perdoando-lhes todas as atrocidades cometidas. Hoje são eles os condenados. Hoje são eles que, novamente, estão sendo vitimados só que com o respaldo legal de uma justiça torpe, venal e comprada. E é preciso que o Brasil saiba disso, com todos os detalhes porque eles não voltaram em férias mas para ficar e destruir o que de bom existe na civilização judaico-cristã, eles que idolatram assassinos e odeiam a Deus.
Fonte: Notalatina
COMENTO: Isto é o futuro desejado por TARSO GENRO et caterva aos que combateram e venceram os terroristas brasileiros, mas não souberam fazer o "aproveitamento do êxito".