Realidade ou Ficção
Carreira Militar

Realidade ou Ficção



por José Conegundes Nascimento
A sorte dos PTralhas está se esvaindo no ralo da patifaria. Seu lugar de destaque atualmente são as páginas policiais dos Jornais, como marginais que sempre foram.
Acabou-se a pouco a ópera do mensalão, os bandidos são conhecidos de longa data, sempre viveram se locupletando daquilo que não era seu. O grande Chefe se tiver de ser julgado será pelo grande criador e não por temporários representantes da verdade, e nada podemos fazer, a não ser esperar que um “caso fortuito”, abrevie o encontro com quem de direito. Há que se observar, com ou sem necessidades de “Data Vênia” ou de “fulcros” que corremos o risco de ver o STF, depois de ter nadado, nas águas turbulentas da ideologia que infecta um julgamento, deixando aflorar quem é quem, e por pouco quase que os maus superaram os bons. Mesmo assim ficou a sensação de se morrer na praia, além de lembranças de vergonhosa declarações de alguns deles.
Um escândalo esconde e outro, e com o crime não é diferente. Parece que a turma de marginais que se aproveitaram de uma facciosa luta armada, e que à priori encheram os bolsos com o fruto de seus assaltos, não conseguem viver debaixo de uma Democracia, que tanto combateram e que por castigo se veem obrigados a defender como "estória de cobertura", já que seus objetivos consubstanciados na implantação da “falecida” Internacional Comunista, se tornam cada vem mais difíceis de alcançar.
Vamos ao que me levou a traçar essas mal traçadas linhas, o que faço com o freio de mão da razão puxado, evitando que a aversão pela “raça”, deixe descambar ladeira abaixo o casuísmo, me assemelhando aos eventuais “donos da verdade”. Ciente das dificuldades e da escolha certa das palavras ao dar minha opinião pessoal, após brilhante explanação do Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que conhece a fundo, por deveres profissionais o lodaçal onde até hoje se chafurdam os inimigos da Pátria e dos meandros da chamada guerrilha urbana, que impunemente matou muito mais que todas as ações de contra revolução deflagrada pelas autoridades militares e suas forças auxiliares.
Quem tem costume de analisar fatos referentes a crimes, procura sempre indícios matérias, provas materiais, motivos para o crime, interesses dos criminosos e atitudes atípicas, praticadas pela vítima, pelo agressor e principalmente pelos personagens que rodeiam o local do crime. Assim sendo há que se observar todos os fatos e atos acontecidos, antes e depois do crime, para com esses detalhes apurados se possa montar um quadro que se não leva ao criminoso, nos deixa bem próximo.
O que temos na área abrangente da movimentação da vítima:
1. Dois “assessores” da chamada Comissão da verdade - criada pela anistiada Dilma para apurar os crimes de seus adversários, a luta armada, e que de cinco ou pouco mais, representantes por ela escolhidos e nomeados, com fulcro, agora sim, nos seus antecedente, garantindo um final condizente com os objetivos colimados dos conhecidos “traidores da pátria -, que se achavam na área explicitamente com uma missão já declarada de “observar e levantar dados”, sobre a vítima do atentado. É de se acrescentar para não deixar dúvidas, que os “assessores”, são membros da Comissão, que embora não conste autorização na Lei para tanto, já se multiplicou por todos os Estados. Quanto a sua legitimidade – há controvérsias.
2. O criminoso, nada levou de sua vítima. Descartado pois o crime de latrocínio.
3. Fato inédito, o criminoso disparou mais de uma dezena de tiros, tendo acertado três em sua vítima, mas deixou patente a necessidade de concretizar seu objetivo, a morte do Coronel.
4. A evidente necessidade de que a vítima não sobreviveria, se liga a antecedentes que demostram que, o criminoso é pessoa conhecida da vítima, e que poderia o identificar e através dele seus comparsa e/ou seus mandantes.
5. Fato estranhíssimo. Nunca antes “nezze” país se teve notícias de que um Chefe de Polícia Civil e um Delegado, seu subordinado, tenham pessoalmente, feito diligencia, na casa… Pasmem…da vítima de um homicídio.
6. Desconhece-se o Juiz que assinou o mandato para a busca no lar da família do Coronel Molina, e os peritos que os acompanharam (no caso de ter havido), mais obscuro ainda é o relatório sobre o que chamaram de "apreensão", feita na casa da vitima. Não aparece.
7. Não há necessidade de ser um membro do “Criminal Service Investigation” para saber que a investida a residência da vítima, nada tem ou tinha com o fato de seu assassinato. Pelo contrário, o resultado da “busca” sem testemunha e sem relatório de apreensão, ocuparam espaço mais que o dobro, do que as notícias referentes ao crime.
A morte do Cel. Molina passou a ser segundo plano, e quando autoridades se referiam a Ele, era incriminando-o por mortes que se deram antes mesmo dele ter assumido cargo no DOI/CODI/II Ex, numa acintosa fabricação de mentira, que por sinal alimenta esse país.
8. Zeloso, e conhecedor das limitações que seu “cargo”, impõe e exige, e de que é seu dever dar exemplo a seus subordinados, de retidão e observância dos preceitos Constitucionais, que devem reger as ações da autoridade, e em obediência e respeito aos limítrofes da Lei, o dito “zeloso” Secretário de Segurança, autoridade maior presente, na incursão ao Lar do Coronel Molina, naturalmente, fez entrega do material “apreendido” a autoridade de Polícia Judiciária há quem caberá a apuração dos fatos?
9. NÃO. Não fez nada disso, ao contrário demonstrando subserviência e conivência, correu célere para entregar o fruto de sua arrecadação ao vergonhoso Governador do RGS, político de péssimos antecedentes que cioso de agradar os membros do “poder”, e para isso seria capaz de vender a própria mãe, como dizem fazer alguns comerciantes judeus, com a diferença de que o comerciante judeu, não entregam a mercadoria. Eis que de súbito, mas nem tanto, para não levantar suspeitas de envolvimento, leva solenemente alegre a fagueiro o produto advindo (dizem) da casa do Cel Molina para… Para quem? e porquê? Para os protagonistas citados no início dessas considerações, a dupla que não é sertaneja, doravante chamadas de “assessores da “comessão” das verdades”.
Não acuso nenhum dos citados como suspeitos, mesmo porque a base é a suposição, e nem todos os dados estão a mesa, vamos dar tempo ao tempo, mas se eu fosse escrever uma peça teatral, ou um livro sobre o crime contra um personagem como o Cel Molina, com absoluta certeza os suspeitos seriam os envolvidos em “esclarecer” o crime, e fariam parte de um grupo maior, de interessados e ligados a altas autoridades de um paisinho qualquer, bem fuleiro da américa latrina, para se perpetuar no poder.
Não deixem de ler “Tentativas de Tomada do Poder”, saiam e tirem seus filhos da escuridão da mentira.
Vamos salvar o Brasil. Ainda é tempo. Afinal o mundo não acabou.
José Conegundes Nascimento é Oficial Ref. EB
Cav. da OMM
Fonte:  Reservativa
citado no



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