Carreira Militar
Quarenta Anos do Assassinato de Mario Kosel Filho
 
 
Mário Kosel                Filho nasceu em 6 de julho de 1949, em São Paulo.  Era filho                de Mário Kosel e Therezinha Vera Kosel. Tinha uma irmã, Suzana                Kozel Varela, e um irmão, Sidney Kozel, com 14 anos de idade. Seu                pai era gerente na Fiação Campo Belo, onde ele também trabalhava,                antes de ingressar no Exército.  À noite, freqüentava as                aulas no Instituto de Educação Ênio Voss, no  Brooklin.                 Cursava o antigo colegial.  Era muito prestativo, gostava de                ajudar a todos, principalmente os mais necessitados. Tomava                 parte do Grupo Juventude, Amor, Fraternidade, fundado pelo padre                Silveira, da Paróquia Nossa Senhora da Aparecida, no bairro de                Indianópolis, do qual faziam parte mais de 30 jovens.  O                símbolo do grupo, uma rosa e um violão foi idealizado por Mário                Kozel, que era carinhosamente chamado de                Kuka.
Aos 18 anos teve que deixar                de freqüentar as aulas e de trabalhar para iniciar, nas fileiras                do Exército,  o serviço militar obrigatório. Foi                designado para a 5ª  Companhia de Fuzileiros do                segundo Batalhão, no 4º Regimento de Infantaria, Regimento Raposo                Tavares, em Quitaúna. No quartel, a partir de 15 de janeiro de                1968, passou a ser o soldado nº 1.803. Soldado exemplar.                 Durante sua vida militar cumpriu  o seu dever com o Exército                e com o Brasil.
Na madrugada fria e nublada                do dia 26 de junho de 1968, no Quartel General do II Exército, o                silêncio e a tranqüilidade. Oficiais, sargentos e                soldados dormiam e descansavam. Nos seus postos, as sentinelas                estavam atentas, zelando pela vida de seus companheiros e                protegendo as instalações do QG, pois o período era conturbado. As                guaritas estavam guarnecidas por jovens soldados que, aos 18 anos,                cumpriam com o dever, prestando o serviço militar obrigatório.                Todos pertenciam ao efetivo do 4º RI e se apresentaram nos                primeiros dias de janeiro. Entre eles, Mario Kosel Filho. Tinham                portanto seis meses de instrução e  de serviço nas fileiras                do Exército.
Durante a instrução, eram                continuamente alertados a respeito da situação que o país                atravessava. Sabiam que nessas ocasiões os quartéis são muito                visados, como possíveis alvos para as ações terroristas. Além                disso, todos foram alertados e souberam dos detalhes do assalto ao                Hospital Militar, quatro dias antes, pois as vítimas eram                seus colegas do 4º RI, unidade do Exercito onde servia                Lamarca, que já pertencia à Vanguarda Popular Revolucionária -                VPR-, organização terrorista autora do assalto e uma das                mais violentas. 
Quando o soldado Mário Kosel                Filho e seus colegas assumiram o serviço de guarda no Quartel                General do II Exército, hoje Comando Militar do Sudeste, no Ibirapuera, em São Paulo, foram                instruídos quanto aos procedimentos em caso de um ataque às                instalações do quartel. Todos estavam tensos e ansiosos. Mal                sabiam que um grupo de dez terroristas, entre eles duas mulheres,                rodavam em um pequeno caminhão, carregado com 50 quilos de dinamite, e mais três Fuscas, na direção do QG. Tinham a missão de causar vítimas e danos materiais ao Quartel General. Tinham por                objetivo a propaganda da luta armada. Por medo e por covardia, não                tiveram a coragem de atacá-lo de outro modo que não fosse por um                ato de terror.
Fanatizados, seguiam                os ensinamentos de seu líder, Carlos Marighella que, no seu                Minimanual                dizia:
“O                terrorismo é uma arma a que jamais o revolucionário pode                renunciar.”“Ser                assaltante ou terrorista é uma condição que enobrece qualquer                homem honrado.”
Às 4h30, a madrugada                estava mais fria e com menos visibilidade. Nessa hora, uma                sentinela atirou contra uma caminhonete, que tentava                penetrar no quartel. Desgovernada, batera, ainda na rua, contra um                poste. As sentinelas viram quando um homem saltou desse veículo em                movimento e fugiu correndo. O soldado Edson Roberto Rufino                disparou seis tiros contra o veículo.
Mario Kosel Filho,                com seu desejo de ajudar o próximo,  pensando que se tratava                de um acidente de trânsito, saiu do seu posto com a intenção de                socorrer algum provável ferido.
Ao se aproximar, uma                violenta explosão provocou destruição e morte num raio de 300                metros.
Passados alguns minutos,                quando a fumaça e a poeira se dissiparam, foi encontrado o corpo                do soldado Kozel totalmente dilacerado.
O coronel Eldes de Souza                Guedes, os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano,                Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau                ficaram muito feridos. Os danos no QG foram                muito grandes.
Consumava-se mais um ato terrorista da                Vanguarda Popular Revolucionária -                VPR.
No atentado foram utilizados                três automóveis Volkswagen Fusca e uma camionete.
O soldado Mário Kozel Filho                morreu no cumprimento do dever. Em decreto de 15 de                julho de 1968, foi admitido no grau de Cavaleiro da Ordem do                Mérito Militar, no Quadro Ordinário do Corpo de Graduados Efetivos                da Ordem Post-Morten, pelo Presidente da República na qualidade de                Grão-Mestre da Ordem do Mérito Militar. Em conseqüência desse                decreto, foi promovido post-morten à graduação de 3º                Sargento.
Em sua homenagem, a avenida                que passa em frente ao Comando Militar do Sudeste passou a ter o                nome de Avenida Sargento Mário Kozel Filho.
Na Praça Sargento Mário                Kozel Filho, gerações e gerações de soldados desfilarão e estarão                sempre sendo lembradas do jovem e valente soldado que morreu                defendendo aquele Quartel General de um ataque terrorista.
Participaram da                ação os seguintes terroristas:
Waldir Carlos Sarapu, Wilson                Egídio Fava, Onofre Pinto, Diógenes José de Carvalho Oliveira,                José Araújo Nóbrega, Osvaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza                Maia, Renata Ferraz Guerra de Andrade, José Ronaldo Tavares de                Lira e Silva, todos da VPR e Eduardo Collen Leite integrante da                Resistência Democrática -  REDE, outro grupo                guerrilheiro.
Em 2005, os deputados Elimar                Máximo Damasceno e Jair Bolsonaro apresentaram um projeto de lei,                na Cãmara dos Deputados, que inscreve o sargento Mário Kozel Filho                no Livro dos Heróis da Pátria. Este projeto continua esquecido em                alguma gaveta daquela casa de representantes do                povo.
 Inversão de valores:
Diógenes José Carvalho de Oliveira recebeu de  atrasados R$                400.337,73 e mais uma pensão mensal vitalícia, livre de                imposto de renda, no  valor de R$ 1.627,72. Quem é Diógenes                José Carvalho de Oliveira? Ninguém mais, ninguém menos que                 um dos 10 terroristas  que mataram o soldado Mario Kosel                Filho e destroçaram sua família e esse foi apenas um dos inúmeros                crimes que ele, conhecido como "Diogenes do PT",  cometeu                 - ver no site  www.averdadesufocada.com, o artigo "Inversão de                Valores".
Por todos os seus inúmeros crimes, a Comissão de Anistia e o Ministro da                Justiça, Tarso Genro, resolveram premiá-lo com uma belíssima                aposentadoria, livre de Imposto de Renda e com atrasados que                lhe proporcionarão uma vida tranquila, ao contrário dos familiares                de suas  vítimas .
Assim como Diógenes do PT,                milhares de outros militantes também foram beneficiados com                polpudas                indenizações. 
Somente em 20 de                agosto de 2003, por meio da lei federal nº 10.724, a família                de Mário Kosel foi indenizada com uma pensão mensal de R$ 300,00 e                depois aumentada para R$ 1.140,00, pela lei federal nº 11.257 de                27 de dezembro de 2005.
A grande maioria da mídia dedica                reportagens aos mortos da esquerda que lutaram para implantar uma                ditadura leninista-marxista no país. Nenhuma lembrou os 40                anos desse atentado bárbaro "em nome da liberdade", como eles                mentirosamente apregoam. O mesmo no Congresso Nacional e                nas Câmaras Municipais, que homenageiam frequentemente personagens como Marighela, Lamarca, Luiz Carlos Prestes,                Olga Benário, Elza Monerat, Apolônio de Carvalho e tantos outros. Será que farão uma homenagem , por mais singela que                seja, a esse jovem  no Congresso, ou na Câmara Municipal de                São Paulo, ou no próprio Comando Militar do Sudeste? Será                que a mídia vai lembrar de fazer uma reportagem lembrando                aos brasileiros esse crime bárbaro?
Aos familiares dessas vítimas, esquecidas pelas autoridades, o nosso desejo de que a sociedade                brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a                certeza de que não serão esquecidas. Eles perderam a vida no                confronto com seus verdugos, que embora derrotados, exibem,                na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um                revanchismo odioso.
A essas vítimas o                reconhecimento da democracia e a garantia da nossa permanente                vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em                vão.  
Fontes:    
- USTRA, Carlos Alberto Brilhante. A                verdade Sufocada - A história que a  esquerda não quer que o                Brasil conheça
- Projeto                Orvil
- CASO, Antônio. A Esquerda Armada                no Brasil - 1967/1971 - Moraes Editora.                e
- www.wikipedia.org.br
                
 
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