ATUALIZAÇÃO:Em pelo menos três momentos dos grampos aplicados durante a Operação Solidária, realizada pela Polícia Federal do RS em cooperação com o MPF e a Justiça Federal, os
agentes toparam com indícios sérios de ilícitos praticados por aliados do ministro Tarso Genro, mas preferiram não ir adiante. 1) Grampos revelaram denúncias sobre possíveis desvios de até
R$ 58 milhões em obras do Trensurb (o TCU investigou o caso).
2) Noutro cenário, foi a vez da Ulbra, que resolveu usar lobistas e políticos para convencer o Banrisul a
reduzir sua monumental dívida, na época, de R$ 80 milhões, mas o então reitor, Rubem Becker, considerado “queixo duro” por um dos grampeados, entornou o negócio. A dívida da Ulbra foi a cobrança judicial e já beira os R$ 300 milhões.
3) A SP Alimentos, a mesma empresa que foi a grande corruptora nos serviços de fornecimento de merenda escolar em Canoas e Sapucaia, soltou fogos quando
o prefeito de Gravataí anulou a concorrência que resultou em vitória do seu concorrente.A Operação Solidária atingiu exclusivamente adversários do ministro Tarso Genro nas eleições do ano que vem no RS.
O editor está de posse das 3.584 páginas da Operação Solidária, leu tudo, anotou e tem mais histórias para contar.
Fonte: Políbio Braga