O ÚLTIMO SUSPIRO DE DILMA
Carreira Militar

O ÚLTIMO SUSPIRO DE DILMA


ADAPTAÇÃO LIVRE, E REAL, DE UMA CRÔNICA FICTÍCIA
Entenda melhor o que está por trás dessa escalada de CPIs abafadas (ou nem tanto) pelo governo e escândalos omitidos ou vergonhosamente apoiados pelo Planalto.
A candidatura Dilma naufragou. Seus eleitores ainda não sabem, seus aliados desconfiam, Dilma está quase convencida, mas naufragou.
Política, economia (mestres e doutores sabem disso) e ética têm pontos em comum. Por mais que algumas forças determinem o "rumo do processo", há hecatombes em curso que revertem definitivamente o curso de tudo, dada a grandiosidade dos escândalos.
O Início da Derrocada
A descida da ladeira, por Dilma, ocorre antes mesmo dela ser candidata. Como sabemos, ela não foi escolhida, mas sim "sobrou". Era para ser um, depois outro, daí outro, mas todos ficaram para trás por conta dos escândalos. Mensalão, caseiro, dólar na cueca, aloprados, e assim por diante. Sobrou Dilma.
Ela nunca "geriu" nada, nunca foi eleita a cargo algum, sempre ocupou secretarias de pouca importância e, de repente, correu para tapar o buraco deixado por Zé Dirceu após o escândalo do Mensalão (importante: com aval do ministro demissionário).
Daí, "inventaram" que a Casa-Civil seria não um órgão político, de indicação de servidores - como o 'chief of staff' dos EUA -, mas sim um cargo de "gestão". Não por mudança de perfil da pasta, mas pela falta de habilidade política da nova ocupante (coisa que atualmente salta à vista diante dos inúmeros casos de truculência que os próprios partidários relatam).
Não sobram atributos de gestora, mas sim faltam habilidades políticas. É fabricação por cima de fabricação, maquiagem por cima de maquiagem. Vamos adiante. E por pontos:
1. Não é gestora - falta de mínimas qualidades para gestão sem qualquer experiência como mandatária;
2. Não é gestora 2 - empurraram-lhe o PAC e, até agora, apenas 3% foi pra frente (vergonha...);
3. Tropa de choque - impossível esquecer o caso do dossiê surgido em sua pasta. De duas uma: ou ela sabia, ou não sabia e é incompetente para cuidar de um mísero ministério, que dirá do país;
4. Escândalos - não bastasse tudo isso, houve ainda casos como a ingerência no leilão da Varig, conforme relatado por Denise Abreu - ou o caso BrTOi;
5. Mestre/Doutora de Mentirinha - a última descoberta foi a de que se anunciava como mestre e doutora sem nunca ter sido nada disso, segundo consta de vídeos, textos e até relatos de petistas.
O PT já sabe que há vários candidatos capazes de surpreender na campanha usando Lula como muleta, já que A ÚNICA COISA COM QUE DILMA CONTA É A POPULARIDADE DE LULA. Qualquer sacripanta, quando a defende, usa Lula como escudo. Já que é assim, há tempo de sobra para lançar qualquer outro nome, de preferência um mestre que seja mestre, um doutor que seja doutor, ou alguém que não tenha se metido em tantos escândalos.
Suplicy? Patrus Ananias? Zé Eduardo Cardozo? O PT tem quadros melhores e mais competentes do que Dilma Rousseff, todos com experiência administrativa e/ou eleitoral, e muito mais longevidade no partido (vale lembrar: ela entrou no PT em 1999, oriunda do PDT, apenas para ficar num cargo público).
O candidato do Governo será bem sucedido? Se usar como base eleitoral apenas Lula, provavelmente, não. É preciso ter um mínimo de luz própria e capacidade administrativa. Além disso, quanto à política econômica, é sabido que Lula se valeu de um tucano para presidir o Banco Central nos seus oito anos, prevalencendo o chamado "financismo". Seu sucessor, por questões óbvias, manteria a mesma política.
Acontece que as opções renovadoras do PT encontram obstáculo pelo fato de que Dilma conta com três trunfos que amarram o PT à sua candidatura, um verdadeiro "abraço de afogado":
a) Caixa fornida para bancar campanhas de aliados;
b) Controle da executiva do partido;
c) Apoio da tal "mídia petista" (publicações vinculadas a sindicatos, empresas estatais e demais veículos dependentes de anúncios oficiais).
A desistência, agora, é algo complexo (mas ainda dá tempo!), e então ficam nessa de apelar para a defesa sistemática de figuras como José Sarney, Collor, Maluf e tantos outros, como último recurso capaz de inverter a dinâmica descendente de sua candidatura, sobressaindo o pior de Dilma (como se fosse possível sair algo de pior aí).
Lunus: 2002 a 2008 e a Polícia Federal
Em 2002, Roseana Sarney perdeu a chance de ser candidata depois de um escândalo conhecido como "Caso Lunus". Há, hoje, quem critique o fato de tudo ser descoberto, inclusive pondo culpa em fulano ou sicrano, como se não passasse de invenção. Mas, sim, os fatos aconteceram.
Coincidentemente, personagens daqueles tempos ressurgem agora. E quis o destino que estejam abraçados a Lula, ao Planalto, e também a Dilma.
Claro que a Polícia Federal não tem esse poder todo de fazer chover, em que pese o relato até folclórico que se lê nos espaços menos críveis da nossa pouco gloriosa blogosfera, mas na atual gestão alguns episódios foram de lascar a mamona. Fiquemos com dois:
a) afastamento do delegado que deteve Duda Mendonça numa rinha de Galo [o mesmo Duda que, anos depois, entregou o esquema de contas no exterior para depósitos do Valerioduto];
b) afastamento de Protógenes [bem antes de qualquer ação judicial, e o mesmo Protógenes que mandou a tal carta ao Obama dizendo que Lula compactuava com a corrupção no Brasil].
Fica parecendo uma imagem de chefia de KGB.
Daí, não adianta dizer que se trata do presidente "mais popular", pois até então quem tinha esse título era Garrastazu. E dizer que Dilma é "boa gestora" é uma piada engraçada, mas de mau gosto, pois ela NUNCA GERIU NADA, e o PAC é uma anedota (3% de conclusão?).
Bom, de fato Dilma cresce sobre bases empresariais, em especial grupos como Varig, Gol, Brasil Telecom, Oi etc. A empresa do Lulinha também tem muito a agradecer, bem como as beneficiadas por convênios da Petrobras. Definitivamente, há setores do empresariado que não tem do que reclamar.
Quanto ao "comportamento pacífico", de Lula, poderíamos perguntar ao pessoal que sai chorando depois de reuniões com a ministra. Vai ser difícil pegar a fama de "Dilminha Paz e Amor". Jogo de cintura? Não, não. Nunca.
E Dilma é tão desconhecida, mas tão desconhecida, que todos falamos dela quase que abstratamente. Ninguém a conhece, essa é a verdade. Nunca tínhamos ouvido falar até 2003, e ficamos também sem muita notícia até 2005.
Petrobras
A grande aposta do Governo contra os opositores é a retaliação, já veiculada por aí na base do "se contar uma coisa nossa, contaremos uma de vocês". Mais do que uma confissão das podreiras, é a cartada final de quem definitivamente perdeu qualquer noção.
Pro eleitorado, contudo, não significa nada.
O importante é investigar e sempre se queima quem está no poder. Sobretudo quem lutou com unhas e dentes para evitar uma CPI usando o argumento de que NÃO HAVIA NADA DE ERRADO. Então, como assim, agora há? Então tem mutreta? Tanto tem que "se soltar uma nossa, soltamos uma de vocês"? E houve até "acordo"?
Tarde demais.
A depender da bagunça descoberta na Petrobras, de cujo Conselho Dilma é Presidente, não é difícil que muitos petistas passem a apostar as fichas em outros nomes. Suplicy? Patrus Ananias? José Eduardo Cardozo?
Não sei. Mas se o ÚNICO trunfo de Dilma Rousseff é contar com a popularidade de Lula, não faz o menor sentido o PT defender uma candidatura que está podre antes de nascer.
Qualquer petista sabe que o partido tem quadros melhores, e todos eles defendem Dilma porque, por enquanto, foi o nome escolhido. Se aparecer algum outro, é tudo que basta para passarem a defendê-lo.
E nem adianta dizer que ela "vai bem" nas pesquisas, pois o índice histórico e regular do partido é o de 30%. Ela não chegou nisso. Mudem para Suplicy, por exemplo, e vejam o que acontece em lugares como São Paulo, onde Dilma nem sonha com tal índice.
ps. viram como é fácil fazer uma "análise" política usando apenas nossa vontade? Mas o pior (ou melhor?) é que não menti em um único fato...
(sem revisão, podem zoar à vontade)
Fonte: Imprensa Marrom
COMENTO: Um leitor atento alertou que o texto está idêntico ao de um outro de Luis Nassif. Fui conferir e realmente há um texto similar com a diferença de que onde se lê Dilma, consta Serra. Nada a favor de Serra, o escorpião disfarçado de tucano, mas como o tal texto está publicado em um blog que não leio, vou manter o crédito para o blog de onde copiei o texto acima.



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