Carreira Militar
O que há por tras da guerra por Goldman
Sinceridade? Apesar do clima harmonioso de final de ano, já não aguento ler, ouvir ou ver notícias sobre o menino Sean Goldman e suas famílias. A pantomima midiática montada sobre o caso, tanto pelo pai norte-americano quanto pelos familiares brasileiros do garoto conseguiram abafar todo e qualquer outro fato ocorrido "neçepaíz".
Afinal, temos tantos "Sean's" adotados por traficantes por aqui mesmo, por falta de pais, avós, tios ou qualquer outro parente, e "noçaimprença", bem como a "sociedade civil organizada" não mostra o mínimo interesse.
É claro que respeito a dor dos parentes brasileiros do menino, mas afinal, ele estará lá, vivo e, espero, bem tratado por seu pai. Com um pouco de diplomacia pessoal, certamente ele poderá visitar e ser visitado por quem se interesse, efetivamente, por ele.
Mas, navegando pela rede mundial encontrei o que me pareceu uma boa explicação para a alauza que se está fazendo sobre o caso. Transcrevo abaixo dois textos copiados do Coturno Noturno, que me parecem elucidativos:
1 - Sean x Elian.
Não sei porque fiz esta relação entre o Caso Sean e o Caso Elian. Ou melhor, sei.
José Dirceu, o chefe da quadrilha do mensalão e articulista das sextas-feiras do Blog do Noblat, afirma por lá
que "as pressões política e econômica sem precedentes que os Estados Unidos exerceram sobre o Brasil no caso do garoto Sean Goldman, 9 anos, e que terminaram por levar o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, a determinar a entrega imediata do menino a seu pai, o norte-americano David Goldman, são mais uma demonstração de que o país da América do Norte ainda trata seus vizinhos de continente como quintal e é capaz até mesmo de usar questões comerciais para resolver um caso que deveria ficar restrita à esfera de drama familiar." O Caso Sean demorou muito mais tempo a ser resolvido do que o Caso Elian. No primeiro, uma mãe brasileira traiu o pai e sequestrou o filho, trazendo-o para viver no Brasil, com o amante latino.
A mãe veio a falecer e o amante latino, filho de um grande jurista, conseguiu protelar por cinco longos anos a devolução da guarda do filho para o verdadeiro pai.
O Caso Elian foi resolvido em pouco mais de quatro meses. O menino Elian Gonzalez fugia, em 1999, em um bote para Miami que, ao naufragar, matou a sua mãe. Foi parar na casa de parentes exilados.
Uma campanha internacional comandada pelo pai, com todo o apoio de Fidel Castro, fez com que o governo norte-americano invadisse a casa dos parentes e, sob a mira de fuzis, recuperasse o menino e o devolvesse à Cuba. Tudo isso em apenas quatro meses.
José Dirceu, que fez cirurgia plástica em Cuba para mudar a sua cara de terrorista e voltar ao Brasil como Pedro Caroço, obviamente não lembrou do Caso Elian. E tampouco das pressões que Fidel Castro fez sobre o governo dos Estados Unidos.
À época,
a esquerdalha toda bradava em defesa do cubano, a partir do "óbvio direito paterno". Um direito que valeu para um menino cubano, mas que não teve o mesmo valor, nestes anos todos, para o menino norte-americano, a não ser quando os Estados Unidos, como país, passou a retaliar o Brasil dos impunes à lei, onde tipos como José Dirceu continuam livres para escrever bobagens, por exemplo
(Os destaques coloridos não constam no original)
2 - Sean x Elian (2)
De um comentarista anônimo:
Coronel, por que Dirceu escreveu sobre Sean? Porque uma das pessoas trocadas pelo embaixador americano, junto com Dirceu, foi uma moça apelidada Guta, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, que faleceu em maio de 2009. Guta era tia-avó de Sean, pois era parente de Bruna Bianchi Carneiro Ribeiro, depois Bruna Bianchi Goldman, e depois Bruna Bianchi Lins e Silva. Foi Guta, então Ouvidora Geral da Petrobrás (após a lei da Anistia), que começou a campanha para que Sean não voltasse ao pai, David Goldman, que sempre lutou pelo filho. Transformaram o caso todo numa briga Brasil X EUA, como se fosse a velha luta ideológica, desconsiderando as pessoas envovidas e seus sentimentos. Pura ideologia. Os advogados da família de Bruna, lê-se no Consultor Jurídico, foram várias vezes à Justiça para censurar a imprensa, impedindo que publicasse notícias sobre o caso. Um dos jornais foi a Folha de S. Paulo, a TV Bandeirantes também. Está tudo no Consultor Jurídico. Isto é o Brasil. (Os destaques coloridos não constam no original)
COMENTO: eis a insidiosa presença da cambada de sempre. Colocando sua maléfica ideologia acima de qualquer outra coisa, inclusive da união entre pai e filho, e tentando deformar os fatos ao manter ilegalmente uma criança no Brasil por mais de quatro anos, e depois alegar "laços familiares". Explica, ainda, a irada manifestação da avó de Sean contra a não intervenção do governo de Lula no caso.
Stalinácio, que não é bobo, não quis meter sua mão nessa cambuca. Já lhe basta o amiguinho italiano do peremptório gaúcho gramscista.
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