Por Arlindo Monetenegro
Caranguejo é um bicho que anda de lado ou para trás.
Temos 50 milhões de brasileiros em idade escolar: 45% acima da idade, andando de lado. 15 % fora ou abandonando a escola, andando prá trás. O restante, dependente dos currículos fornecidos pelo MEC e que obrigam os professores a ensinar o catecismo doutrinário Gramsci-marxista, em prejuízo da Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.Na comparação com o sistema educacional de outros países evidencia-se o crime que estas autoridades estão cometendo contra a nacionalidade: o país está se movimentando para a rabeira, distanciando-se dos que assumem os primeiros lugares no ranking da qualidade na educação.
Destacam-se na propaganda oficial, as exceções de desempenho das escolas, omitindo a pavorosa realidade da doutrinação pelo catecismo socialista.A moçada chega às Universidades sem saber interpretar um texto, sem saber escrever corretamente, sem o hábito de leitura, sem a consciência dos deveres que antecedem o mérito. Os formandos superiores ganham um diploma, que garante competir na busca de um sub-emprego. O mercado competitivo trabalha com os melhores, os que se destacam da mesmice acadêmica.
A maioria acaba empregada para atuar em áreas que nada têm a ver com a formação escolhida. Quando acessamos os índices oficiais, as incongruências saltam à vista.
Em 2007, a aprendizagem dos alunos do ensino médio e fundamental, em Língua Portuguesa, não atingiu os 25% e em Matemática ficou abaixo dos 15%. Mesmo assim, em 2007, os alunos foram promovidos para os níveis superiores e 45% de jovens que concluíam o ensino médio, estavam acima da idade, com 19 anos! Em resumo, os indicadores brasileiros ainda estão bem abaixo dos países que participam da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os EUA estão na média. Nos estamos na rabeira. Isto porque
a corrupção desvia recursos, seja na compra da merenda escolar ou na construção, manutenção e custeio das escolas.Os professores e diretores são sobrecarregados de atividades burocráticas impostas pelo MEC e Secretarias de Ensino. É um tempo excessivo que os desvia, afasta das atividades pedagógicas. Além disso reclamam da transparência da prestação de contas, maquiada pelos governantes em prejuízo das escolas. Em toda a extensão territorial, os partidos no governo concorrem com paternalismo incipiente.
Um governante cria um programa de doação de leite. O próximo fornece transporte ou material escolar, o outro amplia com a “doação” de uniformes e
as famílias supervalorizam este assistencialismo que minimiza a importância do projeto pedagógico. Garante-se o voto e reduz-se a educação! É o direito sem o esforço, sem o trabalho, sem o dever, sem a responsabilidade de aprender.Nos filmes americanos, vemos as escolas com biblioteca, refeitório, ginásio, auditório, vestiários, piscina. A administração parece empresarial. As famílias integradas às atividades. Um modelo que os CIACs e CÉUS pressupunham como possibilidade para a formação excelente, com oito horas de atividade dia para o desenvolvimento da “
mens sana in corpore sano” (mente sadia em corpo sadio).
Na nossa escola básica, onde 36% dos alunos, em média, estão acima da idade adequada a frequência da meninada é de apenas 4 horas por dia. Os pais estão trabalhando.
O mundo grande cheio de diversões que deseducam fica disponível durante o resto do dia, um mundo mais atraente que a escola, um mundo cheio de armadilhas, sem censura e com forte apelo ao consumismo.Falam num orçamento de 41 bilhões para a educação de 50 milhões neste ano. Será que esta dinheirama é empregada mesmo na atividade fim, na educação?
Por que o MEC com toda essa onda de “inclusão digital”, “inclusão social”, não aciona a “inclusão da transparência educacional”, disponibilizando num site, dia a dia, onde e como são investidas quantias tão elevadas. Licitações e obras, remuneração de professores e mesmo o aproveitamento escolar de cada criança. Por falar em professores, deviam ter seus salários aumentados na mesma proporção que os senhores deputados engordam seus próprios salários e vantagens. Os recursos estariam melhor aplicados no interesse maior da nação. A profissão valorizada e disputada. Se hoje temos resultados tão chinfrins, isto se deve às políticas de viés Gramsci-marxistas implantadas na educação.
Pior nos últimos anos, milhões de crianças vão à escola em busca da merenda e do leite. Este é o Brasil “um país de todos”...
Fonte: ViVerdeNovo
loading...
por Janer CristaldoAinda há pouco eu comentava uma notícia alarmante: metade das crianças brasileiras que concluíram o 3.º ano (antiga 2.ª série) do ensino fundamental em escolas públicas e privadas não aprendeu os conteúdos esperados para esse...
por Isis Brum do Jornal da TardeVárias faculdades particulares paulistas estão dando cursinhos de nivelamento no primeiro ano para que os ingressantes revejam conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática do ensino fundamental e médio. Os alunos...
por Lya Luft No meio da tragédia do Haiti, que comove até mesmo os calejados repórteres de guerra, levo um choque nacional. Não são horrores como os de lá, mas não deixa de ser um drama moral. O relatório "Educação para...
Por Verônica Dutenkefer (20/06/2009) Esse texto que escrevo precisamente agora é mais um desabafo. Desabafo de uma profissional que está lecionando há mais de 22 anos e que...
Uma crise bem mais silenciosa do que os tombos da bolsa e a aflição dos grandes grupos econômicos está em curso no Brasil. Os dados divulgados esta semana em pesquisa encomendada...