Carreira Militar
Arma-se o Golpe Contra as Condenações do Mensalão
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O blog VideVersus publicou mensagem do advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa em que este comunicou a renúncia à defesa de Roberto Jefferson no processo do Mensalão, enviada ao Supremo Tribunal Federal com detalhada explicação quanto ao "motivo imperioso" para o fato.
"Todos quantos conhecem Luiz Francisco Correa Barbosa não têm a mais mínima (sic) dúvida a respeito de sua capacidade, de sua hombridade, de sua retidão, de sua capacidade. Já não se pode dizer o mesmo do ex-cliente. Pelos fatos conhecidos, e já avaliados, ele fez também de sua condenação, e da fuga do cumprimento de pena, uma moeda de troca. Todos os indicativos são de que ele negociou com o PT, com Tarso Genro, intermediado pelo dono regional do PTB, Sérgio Zambiasi, com Lula e Dilma, o indulto presidencial para não ir para a cadeia. E, de rebarba, ainda acertou o apoio do PTB à reeleição de Dilma Rousseff. Assim se vê onde foram parar os dois partidos brasileiros que se arrogam defensores dos trabalhadores."
Em resumo, o advogado conhecido no Rio Grande do Sul como "Barbosinha" sentiu-se desautorizado pelo seu cliente que difundiu nota recriminando-o por ter citado Luiz Inácio, aquele, como participante do enredo motivador do processo.
Seguem três notas do jornalista Políbio Braga explicando melhor a patifaria que Barbosinha evitou se envolver. Os textos originais podem ser conferidos por meio dos enlaces nos títulos.
1. Jefferson mente quando alega que não sabia de nada
Em momento nenhum o advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa moveu uma só letra do teclado do seu computador sem que o ex-deputado Roberto Jefferson soubesse o que fazia.
Corrêa Barbosa é um homem e um profissional extremamente ético, sobretudo no trato com seus clientes, entre os quais está o editor, que nos últimos anos acompanhou-o em dezenas de audiências, sempre como réu, e sempre em ações movidas por líderes petistas, seus aliados e seus áulicos.
O ex-deputado do PTB alega desconhecer o que sabia porque movem-lhe outros interesses do momento – e do futuro.
2. Roberto Jefferson vem a Porto Alegre e acerta com Zambiasi acordo com Lula
Nesta quarta-feira (22/5), o jornalista Vitor Vieira, que edita o blog VideVersus, e que nesta área é mais do que bem informado, revelou que as boas relações com os governos do PT no RS e em Brasília, facilitaram o contato de Sérgio Zambiasi com Tarso Genro, em Porto Alegre, destinado a encaminhar o pedido de indulto presidencial a Roberto Jefferson, para Lula levá-lo até Dilma Roussef. Em troca, Roberto Jefferson livrou Lula dos seus processos com o testemunho de que o petista nada teve a ver com o Mensalão do PT. Zambiasi e Roberto Jefferson são dirigentes nacionais do PTB e conviveram intimamente durante todo o episódio do Mensalão.
Roberto Jefferson veio a Porto Alegre de jatinho para conversar com Zambiasi. Depois disso e do acordo, desautorizou seu advogado, Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que pediu no STF a inclusão de Lula no processo do Mensalão.
3. Zambiasi teria intermediado acerto com Lula, em troca de perdão presidencial para Roberto Jefferson
Zambiasi volta em grande estilo (?) à cena política e eleitoral. Ele é cotado para vice de Tarso, pelo PTB, caso ninguém mais tope o encargo.
O ex-senador Sérgio Zambiasi, que é um dos nomes com os quais a RBS (Zambiasi é empregado da rádio Farroupilha, da RBS) conta para ocupar a primeira cena política do RS nas eleições do ano que vem. Ele é cada dia mais ativo no apoio ao governo Tarso Genro, PT, do qual faz parte o seu Partido, o PTB, mas também transita bem no governo federal de Dilma, integrado igualmente pelo PTB (o PTB também integra o governo municipal de José Fortunati).
Sérgio Zambiasi é uma espécie "zumbi" do governador do Rio Grande do Sul, desde que seu suplente de senador, Claudio Manfrói, foi investigado e grampeado na Operação Rodin, e ele mesmo, Zambiasi, foi investigado e grampeado na Operação Solidária, embora sendo senador, tudo comandada pelo então ministro da Justiça, o petista Tarso Genro. Na época, além de Manfrói e o próprio Zambiasi, também seu amigo, empresário Sérgio Piccinini, de Canoas, foi investigado pela Polícia Federal, tendo invadida sua casa, seus escritórios, e sido preso ao lado da mulher e das duas filhas médicas.
Fontes: Políbio Braga e VideVersus
COMENTO: delineia-se, assim, a solução da quadrilha para livrar os seus patifes do cumprimento da pena que devem à sociedade brasileira. Confirmado o pedido do Canalha-Mor à sua preposta e sendo este aceito - o que não se pode duvidar -, está aberto o caminho para a extensão do "indulto" aos demais "cumpanhêrus" condenados pelo STF. A respeito de Zambiazi, espero que os gaúchos já tenham refletido sobre a cagada que fizeram ao permitir a eleição de Tarso Fernando ao governo do Estado e não se deixem enganar mais uma vez pelo "radialista do povo". Quanto ao suposto indulto coletivo, faço votos de que a parte sadia da sociedade, ainda que minoria, se manifeste e não permita mais esse deboche escrachado contra o que resta de honra e seriedade "neçepaíz"!ATUALIZAÇÃO - 23 Mai 2013:Ligado ao mensaleiro condenado José Dirceu é indicado para o STF
Capítulo final – Chegou ao fim o suspense em torno do nome do substituto do ministro Carlos Ayres Britto, já aposentado, no Supremo Tribunal Federal. O indicado é o advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso, que nos últimos apareceu em diversas listas de candidatos a uma vaga da máxima instância da Justiça brasileira. Vencidas a enxurrada de especulações, a presidente Dilma Rousseff confirmou o nome de Barroso após reunião, nesta quinta-feira (23), com o ministro da Justiça, o petista José Eduardo Cardozo, que logo mais fará o anúncio oficial.
A cadeira de Britto Ayres estava vacante há aproximadamente seis meses, um dos mais longos hiatos da história recente do STF. Apenas a nomeação do ministro Luiz Fux, em março de 2011, consumiu mais tempo. À época, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva preferiu deixar para sua sucessora, a neopetista Dilma, a escolha do nome do substituto do ministro Eros Grau, aposentado em agosto de 2010.
Com participações destacadas em julgamentos do STF, como o das células-tronco e do terrorista italiano Cesare Battisti, Luís Roberto Barroso é próximo a integrantes da cúpula do PT, começando por Jose Dirceu, e do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Não causará surpresa se o caso do Mensalão do PT sofrer uma reviravolta.
Fonte: Ucho.Info
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