Carreira Militar
Arapongagem no Piratini: como previa o editor, denúncia pífia do promotor é protocolada no Fórum de Canoas
por Políbio Braga
Depois de muitos adiamentos, o Ministério Público Estadual finalmente concluiu o procedimento investigatório criminal sobre o caso da arapongagem na Casa Militar do governo do RS.
O promotor Amilcar Macedo, que pouco antes das eleições chegou a “invadir” o Piratini em busca de computadores e carros da Casa Militar, provocando grave crise política e institucional, denunciou o sargento Cesar Rodrigues, o coronel Frederico Bretshneider Filho e o ex-chefe de gabinete de Yeda, Ricardo Lied.
A denúncia, adiada inúmeras vezes, nem de longe lembra o espalhafato produzido pelo promotor Amilcar Macedo. Ela denuncia o sargento por crime de concussão (exigir vantagem indevida). Lied e Bretschneider são acusados por violação de sigilo funcional.
A montanha pariu um rato, como previa o editor, que cobrou inúmeras vezes a apresentação da denúncia. O editor falou com o sargento Rodrigues e com Lied, que já constituíram advogado e prometeram desmoralizar a denúncia antes mesmo que ela seja aceita pelo juiz. O sargento Rodriguez representará contra o promotor no Conselho Nacional do Ministério Público.
Desta vez o promotor Amilcar Macedo não conseguiu abrir os mesmos espaços generosos que a RBS concedeu-lhe durante o período eleitoral, porque o novo juiz do caso Fernando Alberto Correa Henning não quer saber de festival midiático. No dia 13, o juiz Henning mandou o promotor manter o sigilo imposto. O juiz anterior Volnei dos Santos Coelho chegou ao ponto de autorizar ações do promotor fora do âmbito da sua jurisdição, em Porto Alegre. No dia 14 de setembro, em plena fase final da campanha eleitoral, o promotor convocou toda imprensa para acompanhar a “vistoria” que queria realizar no Palácio Piratini. Munido com ordem judicial assinada pelo juiz Volnei dos Santos Coelho, incompetente para expedir a ordem, foi barrado no portão. Alegou que houve "coincidência", pois a multidão de repórteres lá estava para acompanhar mudanças na estrutura da Casa Militar. Yeda barrou o dr. Amilcar Macedo e convidou a Procuradora Geral de Justiça e os presidentes da Assembléia e do Tribunal de Justiça para denunciar a posição arbitrária do promotor, conseguindo imediato apoio.
- Yeda, que foi prejudicada terrivelmente na fase final da campanha em função da enorme repercussão do caso, que lhe custou séria crise institucional, política e eleitoral, mais uma vez ficou totalmente fora do caso, como previa o editor. A denúncia não confirmou suspeitas reverberadas ad nauseam pela RBS:
1) não foram apresentados os vídeos “nítidos como filme de cinema”, onde apareceriam o sargento e contraventores.
2) o soldado que espionou Stela Farias, um homem com ligações no atual governo e na RBS, não consta da denúncia.
3) não há uma só referência às suspeitas do promotor, segundo as quais dinheiro da contravenção teria irrigado a campanha eleitoral tucana.
4) a denúncia não fala nas 18 mil senhas espalhadas pelo Estado e que permitem espionagens.
5) não há uma só linha sobre o pessoal da RBS que usava os serviços de arapongagem da Casa Militar.
Todas estas suspeitas foram amplificadas, tomadas como verdades e usadas na campanha eleitoral. O caso apenas serviu para prejudicar eleitoralmente a governadora Yeda Crusius e beneficiar o sr. Tarso Genro.
Fonte: Políbio Braga
COMENTO: até hoje não consigo entender como o povo gaúcho se deixou levar pela conversa fiada petista. Só idiotas políticos não viram o que Yeda Crusius fez pelo Rio Grande do Sul. Só a economia feita com o corte na corrupção herdada dos governos ditos "de esquerda" proporcionaram o equilíbrio financeiro do governo riograndense. A ponto de serem pagos os salários e 13º do funcionalismo ainda em dezembro de 2010. Sem falar no pagamento de precatórios, coisa praticamente inédita no país. Mas o povo se rendeu às bolsas-vadiagem. Que fazer?! Passadas as eleições, verifica-se até que ponto houve o comprometimento de instituições e pessoas que deveriam ter mantido equidistância ética do pleito, mas optaram por tomar partido e agir desavergonhadamente em prol de interesses espúrios. Eleito, Tarso Genro diz ter recebido os cofres vazios. Ele recebeu o estado com as contas em dia e muito dinheiro em caixa. Ele está justificando antecipadamente a gastança do que Yeda e os gaúchos suaram para conseguir. Seu primeiro ato foi fazer uma convocação extraordinária da Assembléia para aprovar a criação de 520 cargos de Marajás com salários escandalosos para a cumpanherada.
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