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(Foto: Ramiro Furquim/Sul21) |
I - Ato de "desagravo" a Ruas agride a consciência democrática do RS
O ato público que o PSOL promoveu nesta segunda-feira (11/7) para "desagravar" o vereador Pedro Ruas, ignorou que ele foi condenado a três meses de cadeia por difamar o líder tucano gaúcho e professor Carlos Crusius. Foi um ato político inédito na história do RS, por suas características antidemocráticas e desrespeitosas a uma decisão irretocável do Poder Judiciário do RS.
A decisão unânime foi tomada pela Turma Recursal do Juizado Especial Criminal, composta por três juízes.
Embora também advogado (ele fez defesa oral inútil), o vereador Pedro Ruas insistiu em duas afirmações escapistas para tentar salvar a cara:
1) "Não fui processado por calúnia, porque eu não minto", disse ele no discurso. A difamação é crime tipificado penalmente para quem "divulga" calúnias ou injúrias. Foi isto que ele fez. Nesta quinta-feira, além disto, o sr. Ruas terá atendido seu apelo, porque sentará de novo no banco dos réus, desta vez para responder por crimes de calúnia, injúria e difamação contra o empresário Humberto Busnello.
2) "Vou recorrer ao STF", reclamou o vereador do PSOL, mas esqueceu de dizer que baterá aos portões da Corte para reclamar dos juízes que não concordaram em mantê-lo protegido pelo manto da im(p)unidade parlamentar, já que seu crime foi cometido fora do abrigo dela. Aliás, Pedro Ruas poderá reclamar até mesmo ao Tribunal Internacional de Haia ou ao próximo Concílio Ecumênico, porque isto não elide o conteúdo exemplar da sentença transitada em julgado.
Ao ato do PSOL também compareceu o governador Tarso Genro. O que ele disse no ato: “Nossa posição não é de discutir a decisão do Poder Judiciário, mas sim de fazer uma manifestação política de apoio a quem sempre lutou contra a corrupção”, disse o governador. São dois sofismas do governador:
1) Ele discutiu, sim, a decisão do Judiciário e até endereçou-lhe críticas ferozes, como esta, no mesmo ato: “Algumas posições do Judiciário causam grande estranhamento aos que prezam a liberdade de opinião. Queremos deixar pública nossa preocupação com a efetividade dos direitos democráticos".
2) Ao abordar o combate à corrupção, Tarso Genro certamente não se referia à condenação do ex-presidente do PT do RS, Davi Stival, que recebeu dinheiro sujo do Mensalão para financiar campanhas no Estado. Não se conhece uma só manifestação do governador em relação aos atuais escândalos de roubalheira de dinheiro público por parte do seu companheiro Antonio Palocci ou do ministro dos Transportes, velho aliado do PT do RS. O governador também esqueceu de fazer qualquer referência à confusa Operação Cartola, que ele acaba de desfechar contra oito prefeituras do RS, cujo objetivo parece ter sido mostrar aos prefeitos quem é que manda no Estado.
CLIQUE AQUI para ler o Acórdão e perceber que Pedro Ruas foi condenado a três meses de cadeia por difamar (espalhar calúnias ou injúrias). Ele não quis nem se defender, alegando que podia ofender, já que goza de imunidade parlamentar - o que é falso.
Fonte: Políbio Braga
II - Feijó vai a audiência e desmente Luciana e Ruas.
Denúncias contra Yeda não passaram de vergonhosa mentira.
O governador Tarso Genro pode ir se preparando para honrar nova sessão de "desagravo", novamente em favor do vereador Pedro Ruas, do PSOL, mas também em favor da sua própria filha, Luciana Genro, que dificilmente chegarão ao final do ano sem curtir uma grossa condenação por injúria, calúnia e difamação praticada contra o empresário gaúcho Humberto Busnello.
Eis o que ele (Paulo Feijó) disse sobre as denúncias feitas em sucessivas entrevistas públicas pela deputada e pelo vereador do PSOL e que confirmaram em juízo, ao "revelarem" que o empresário Busnello teria entregue R$ 100 mil de dinheiro sujo de campanha ao ex-secretário Aod Cunha:
1) Humberto Busnello é homem de bem, respeitado, e jamais vi qualquer CD ou imagem dele junto ao ex-secretário Aod Cunha.
2) Não existe CD, mas existiu uma gravação no HD de notebook do lobista Lair Ferst, editado por ele, sem legenda.
3) Nas imagens examinadas e depois vistas por Ruas e Luciana, não estava presente o empresário Humberto Busnello, mas o ex-secretário de Canoas, Chico Fraga.
4) Foi impossível saber o que continha o pacote e não o envelope, entregue supostamente a Aod Cunha, como também o caso aconteceu não quando disseram Luciana e Ruas, antes da campanha.
O depoimento de Paulo Feijó desmente tudo o que disseram publicamente Luciana Genro e Pedro Ruas desde janeiro de 2009 ("Imagens nítidas como filme de cinema", comentou a dupla do PSOL, escandalosamente, visando atingir a governadora Yeda Crusius, o que resultou na CPI do PT, no pedido de impeachment e na derrota do PSDB, com a consequente vitória de Tarso Genro).
Era tudo mentira, como há dois anos vem insistindo o editor.
Luciana Genro e Pedro Ruas não apresentaram provas materiais e nem testemunhais. Eles não tinham e não têm nada. Foi tudo injúria, calúnia e difamação.
O Rio Grande foi enganado e é vítima de um estelionato eleitoral.
O empresário Humberto Busnello prometeu usar o dinheiro da indenização para ajudar o Pão dos Pobres.
CLIQUE AQUI para ler o depoimento de Luciana Genro à juíza Fabiana Zaffari. Tudo que ela disse ali era mentira, como prova o depoimento de Paulo Feijó. O processo nº 001/1.09.0085539-1, que corre na 2ª Vara Civel (juiza Fabiana Zaffari) alcançou nesta quinta seu momento crucial, porque finalmente foi depor o ex-vice-governador Paulo Feijó, testemunha de Luciana e Ruas.
Fonte: Políbio Braga
COMENTO: aos poucos a gauchada irá sentindo o péssimo negócio que fez ao defenestrar Yeda Crusius.
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