Ministério da Justiça concede mais 111 anistias
GUSTAVO URIBE - Agencia Estado
SÃO PAULO - O Ministério da Justiça concedeu ontem anistia política e indenizações a 111 pessoas que fizeram parte da oposição política ao regime militar brasileiro (1964-85). Entre os beneficiados pela União figura o nome do ex-deputado e secretário de Direitos Humanos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, Nilmário Miranda, remunerado em R$ 99 mil. Além dele, foram anistiados Luiz Roberto Salinas, professor de filosofia da Universidade de São Paulo (USP) e um dos fundadores do Teatro Oficina, e Antônio Luiz Carneiro Rocha, ex-guerrilheiro da Aliança Nacional Libertadora. Segundo o ministério, ambos foram remunerados em R$ 100 mil. De 2001 até hoje, a União pagou cerca R$ 3 bilhões a anistiados políticos. "
Comentario do site www.averdadesufocada.com
Antonio Luiz Carneiro Rocha é na realidade Otávio Angelo, conhecido na luta armada como "Fermin". Ele fazia parte do 1º Exército da ALN - grupo de militantes do Agrupamento Comunista de São Paulo -, que Marighela enviou para fazer curso de guerrilha em Cuba, em 1967.
Seguiram nessa primeira leva os seguintes adeptos da luta armada pregada por Marighela: Adilson Ferreira da Silva, Aton Fon Filho, Epitácio Remígio de Araujo, Hans Rudolf, Jacob Mariz, Jose Nonato Mendes, Virgílio Gomes da Silva e Otavio Ângelo.
De volta ao Brasil, clandestinamente, depois do 1º período em Cuba, Otavio Ângelo foi escolhido para montar a fábrica de armamentos que abasteceria a ALN com armas, bombas e munição, que se somariam as "expropriadas" pela organização.
Com o curso feito em Cuba, onde aprendeu a lidar com explosivos, a fabricar armas transformando pedaços de canos e equipamentos de automóveis em armas automáticas e de grosso calibre, ele não teve problemas em aceitar a missão recebida. O dinheiro veio por meio de Joaquim Câmara Ferreira - Toledo - segundo homem na hierarquia da ALN.
Para iniciar suas atividades, comprou um torno e preparou o galpão da casa de Francisco Bispo de Carvalho, ex- membro do Partido Comunista, onde a fábrica foi montada. O galpão foi revestido com material a prova de som, para que as provas de tiro não levantassem suspeitas entre os vizinhos.
Apesar de todos os cuidados foram denunciados e, no dia 25 de dezembro de 1969, Otavio Ângelo foi preso juntamente com Francisco.
Ficou pouco tempo na prisão, menos de três meses. Em 11/03/1970, um grupo terrorista, formado por membros da Vanguarda Popular Revolucionária - VPR, Resistência Democrática - REDE e Movimento Revolucionário Tiradentes - MRT, sequestrou o cônsul do Japão, em São Paulo, Nobuo Okuchi e exigiu a libertação de 5 terroristas em troca da vida do cônsul japonês. Entre eles estava Otavio Angelo, que depois de passar dois meses no México, novamente voltou a Cuba. Na ilha de Fidel Castro recebeu documentos falsos com o nome de Antonio Luiz Carneiro Rocha e voltou ao Brasil em 1971, mais especializado nas técnicas de guerrilha e disposto a retomar a guerrilha, já como militante do Movimento de Libertação Popular (Molipo).
Porém, sem contato com antigos companheiros, mas sem jamais dissociar atividade política da atividade armada, continuou tentando realizar o sonho dos militantes da luta armada - implantar um regime comunista no Brasil. Ainda se define como marxista.
Em 2001 Ângelo revelou seu segredo à família e, somente para conseguir a tramitação de seu pedido de indenização, ele, Otávio Ângelo, tornou pública a identidade falsa que utilizava - Antonio Luiz Carneiro Rocha.
A identidade falsa era tão perfeita que com este documento se casou, constituiu família, formou-se em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e recebe, hoje, uma aposentadoria de técnico de nível médio do Estado.
O advogado de Ângelo, Willian dos Santos, afirma que a Lei da Anistia permite que seu cliente mantenha a identidade adotada durante a clandestinidade.Se Otavio Ângelo tivesse morrido antes de revelar seu segredo, teria sido enterrado com o nome de Antonio Luiz Carneiro Rocha e hoje seria mais um "desaparecido", e a versão que a esquerda alardearia seria que "seu corpo fora enterrado clandestinamente pelos militares".
Aliás, sua irmã, Teresa Ângelo, no livro "Mulheres que Foram à Luta Armada" de Luiz Maklouf Carvalho foi dada como morta na Argentina, enquanto, na realidade, ela, assim como Otávio Angelo, vivia clandestinamente, no Brasil.
Fonte: A Verdade SufocadaCOMENTO:
1. Quantos mais desses safados "desaparecidos" andarão por aí??
2. Casar, matricular-se em universidade, formar-se e aposentar-se em emprego público com identidade falsa não configura "falsidade ideológica"?? Por que tal crime não é alvo de ação do Ministério Público?
3. Vê-se que por 100 mil reais, a comunistada até troca de nome, assumindo velhas identidades e derrubando "estórias" de desaparecimentos políticos. Logo, logo, a irmã desse "herói" também deve receber seu quinhão pago com o suor das bestas que são tungados cada dia mais com impostos escorchantes para sustentar essa cambada!
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