Carreira Militar
A Hora da Defesa Pró–Ativa
 
 
Gen. Bda R1 Valmir Fonseca AZEVEDO Pereira
O provocativo e arbitrário Ministro da Justiça, o “justiceiro”  Tarso Genro ao gerenciar, propalar e desencadear o Seminário “destinado a  discutir a possibilidade de condenação dos militares acusados de torturadores”,  na ânsia de desmoralizar ainda mais as Forças Armadas, através do linchamento de  alguns de seus integrantes, buscava aumentar seu respaldo de ódio visceral  contra os militares.
Aquele Seminário coroaria uma série de balões de ensaio que o  encanzinado Ministro vinha lançando, sempre sublinhando sua posição favorável ao  aviltamento público dos militares.
Por uma série de razões apresentadas no artigo “Um tiro no  pé?”, aventamos que a iniciativa poderia sair pela culatra, pelas insatisfações  que o evento geraria. Não deu outra.
Ao “molusco”, mesmo eqüidistante da polêmica, como usual, por  certo não agrada, atualmente, a criação de um ambiente hostil em relação às  Forças Armadas. Não esqueçamos de que em breve será apresentado o novo  Planejamento e a Estruturação das Forças Singulares, elaborado sob a batuta do  “notabilíssimo estratego” Mangabeira Unger, a qual, salvo melhor juízo, deverá  causar comoção e arrepios no Estamento Militar.
Para a reflexão daqueles que esperam notícias alvissareiras  acerca daquele plano ou projeto, é bom que sejamos práticos e realistas, e  pensemos, meditemos e procuremos em passado recente e mais distante, alguma boa  nova que tenha sido implementada pelos últimos desgovernos, e contemplado as  Forças Armadas com uma mínima vantagem sequer. Pensaram? Agora será diferente?
No referente à Defesa pró-ativa, temos um elenco de ações  possíveis de desencadeamento jurídico, as quais poderão retirar a tranqüilidade  deles.
Contudo, acreditamos que algumas providências deveriam ter  como endereço o jactancioso Tarso. Julgamos oportuno, de imediato, que seja  repensada a sua situação como Oficial da Reserva do Exército Brasileiro.
Ele merece a Patente? É digno de ostentar esta titulação? 
Por conseguinte, cabe a adoção de medidas efetivas para anular  esta condição, até mesmo por julgarmos que a distinção deve ser altamente  desabonadora para o seu currículo.
De forma análoga e, simultaneamente, é hora de retirarmos do  indivíduo, tantas quantas forem as condecorações que recebeu da Instituição  Militar. Cremos que amparados nas normas que vigoram para a manutenção da  patente de Oficial, bem como das que preconizam a concessão de medalhas, ambas  as distinções honorificas deveriam ser cassadas, por falta de méritos do seu  recipiendário.
Por outro lado, impõe–se que as Instituições Militares,  contumazes em conceder honrarias, que ao cogitar externar reconhecimentos e  agradecimentos a uns tantos quantos desclassificados, coroando-os com mercês e  distinções, principalmente para autoridades ou simpatizantes do governo, que  usem ao máximo de parcimônia, e filtrem à exaustão os escolhidos, e que o  assunto, quando tratar de figuras de proa, seja discutido em Reunião do Alto  Comando.
Embora o espaçoso Ministro da Defesa e o próprio “invertebrado  marinho” não estejam satisfeitos com o Tarso, temos lucidez para saber que eles  não se engalfinharão pelos militares; pelo contrário, tanto o “espaçoso” como o  “nosso guia”, sempre salientam que o problema é da esfera jurídica, evitando  indispor-se com os “cumpanheros”.
Assim, fingindo que não sabem de nada, permitem a exploração  política do tema. O “molusco”, esperando ver a tendência do fiel da balança para  sentar no lado em que ela pender.
Portanto, o que importa para nós, hoje, é o enfraquecimento do  “Paladino da Justiça”, o que, provavelmente, faria o nosso matreiro guia  inclinar-se para o lado dos militares. Para isso, por iniciativa das  Instituições Militares, em especial do EB, ou por conta daqueles que julguem ser  oportuna uma ou várias ações como as citadas, seria conveniente o  desencadeamento de uma ação processual típica de Defesa pró-ativa, contra o  Tarso.
Acreditamos que orientados por advogados militares de Brasília  e civis simpatizantes e, até com a colaboração de profissionais de outros  estados, ações deste tipo e de outros, poderiam ser iniciadas. De acordo com Sun  Tzu, proteger-nos contra a derrota está em nossas mãos, porém a ocasião  para vencer o adversário é proporcionada pelo próprio.  
Esta é uma boa oportunidade que os nossos adversários nos  oferecem. Vamos aproveita–la,  pelo menos, para inquietar,  confundir e  enfraquecê–los.  Ficam, à reflexão, essas despretensiosas sugestões com vistas ao  Seminário de amanhã, no Clube Militar, a fim de repararmos as agressões contra  as FFAA, da parte desse ministro da (in) justiça.
Vamos agir.
 
Brasília, DF, 07 de agosto de 2008
Fonte: Ternuma Regional Brasília
  
	loading...
	
  
- 
Honrarias Militares Mal Utilizadas
.Recorrentemente temos visto algumas manifestações cobrando a cassação de Condecorações Militares concedidas a pessoas julgadas e condenadas pelo Supremo Tribunal Federal por crimes contra o Erário.Aqui mesmo, em outubro de 2012,... 
  
- 
Nem No Regime Militar Os “milicos” Estiveram Tão Presentes No Dia A Dia Dos Brasileiros
por Reinaldo AzevedoNem durante o regime militar estes que muitos gostam de chamar “milicos” estiveram tão presentes no dia a dia da população. Recebi de um amigo um texto interessante — não estou certo se é um desses que circulam na Internet... 
  
- 
A Brigada De “operações Burocráticas”
por Valmir Fonseca Azevedo Pereira (*)  A recente investida do Ministro da Defesa em ampliar sua equipe de “estrategos” vai ao galope de encontro do “Estado Grande e Boçal” preconizado pelo petismo e abençoado pela candidata Dilma. O Ministério... 
  
- 
Plano De Cargos E Salários Da Pm E Cbm Do Df
Em cerimônia, com clima de festa e populismo, que lotou as arquibancadas do Ginásio Nilson Nelson, em Brasília/DF, no dia 06.11.2009, o presidente Lula, Comandante Supremo das Forças Armadas (FFAA), sancionou a Lei que estabelece um novo Plano de... 
  
- 
Enfim ... Uma Missão Estratégica
 Gen Bda Valmir Fonseca Azevedo Pereira Depois de destinar a bagatela de 88 milhões de reais (fora os futuros aditivos) para a reforma do Palácio do Planalto, quantia considerada estapafúrdia pelos entendidos, que alegam ser o valor tão elevado que... 
Carreira Militar