Em nossos dias, diante da avassaladora campanha há  décadas conduzida pelos derrotados de 1964, “Comemorar a Revolução”  adquire ainda maior significância, especialmente porque as gerações mais  novas, expostas aos ventos da revolução cultural gramcista, foram  ensinadas a ver, no 31 de Março, a data do  “golpe que  implantou no país os anos de chumbo de sanguinária ditadura militar.” “Comemorar a Revolução” representa, portanto,  preciosa oportunidade para refutar falsificações, exageros e mentiras;  e, sobretudo, para recordar, compreender, avaliar, exaltar e escutar os  acontecimentos, os feitos e os ensinamentos daquela momentosa quadra da  História pátria.
31 DE MARÇO: TEMPO DE AVALIAR  Uma ditadura? Desencadeada para impedir a  implantação do totalitarismo de esquerda, a Revolução demoraria muito  mais do que o inicialmente previsto e desejado por seus líderes para  devolver o poder a um civil eleito democraticamente.  
A causa principal do alongamento do regime reside,  sem dúvida, na necessidade de enfrentar a subversão e a luta armada,  intensificadas a partir de 1968 por organizações comuno-terroristas.  Pela mesma razão, viu-se obrigado a lançar mão, em momentos extremos, de  recursos amargos para impedir o país de mergulhar em prolongada  guerrilha urbana e rural, deflagrada com o claro objetivo de implantar  no país a “ditadura do proletariado”. Não obstante o necessário e  eventual uso de medidas de força,
 a Revolução sempre teve como meta o  restabelecimento pleno da democracia. Aliás, é bom lembrar que seu  último presidente, o General Figueiredo, governou durante seis anos sem  nenhum dos poderes discricionários outorgados por atos revolucionários.  Não parece justo, portanto, acoimar de ditatorial um 
 regime que exigiu o rodízio de lideranças, não praticou o culto da  personalidade, não adotou o modelo do partido único, manteve os  instrumentos de legalidade formais e, por fim, auto-limitou-se. Mais uma  vez, a palavra do jornalista Roberto Marinho ilustra e esclarece: “
Não  há memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, um  regime de força, consolidado há mais de vinte anos, que tenha utilizado  seu próprio arbítrio para se auto-limitar, extinguindo os poderes de  exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em  plena liberdade de imprensa. É esse, indubitavelmente, o maior feito da  revolução de 1964.” (Julgamento da Revolução - O Globo - 7 de outubro  de 1984)    
31 DE MARÇO: TEMPO DE EXALTAR  Comemorar a Revolução Democrática de 31 de Março de  1964 é também exaltar!
Exaltar e homenagear as lideranças  civis e militares que demonstraram a visão, o arrojo e o destemor para  arrostar os perigos da hora presente e arrastar a nação pelos caminhos  que haveriam de possibilitar a preservação da democracia e a preservá-la  do comunismo.    Exaltar e homenagear os  chefes militares que exerceram a presidência da república com os olhos  postos, somente, na grandeza e nos interesses da pátria. 
Que pautaram  suas atitudes pelo comedimento e pelo decoro; que levaram uma vida  austera, sem jactâncias ou demonstrações de arrogância; que não se  entregaram a conchavos, buscando reeleger-se ou perpetuar-se no cargo;  que não permitiram o culto a suas personalidades; que não vacilaram  em adotar medidas duras e impopulares, em vez de ceder às práticas do  assistencialismo e do populismo voltados para a manutenção de vantagens  eleitorais; que selecionaram equipes administrativas com base no mérito,  e não para atender interesses subalternos; que se portaram com altivez e  independência, sem se preocupar em agradar grupelhos e corriolas  ideológicas; que procuraram servir, e não servir-se do cargo para  enriquecer ou enriquecer seus familiares; e que, ao término dos  mandatos, saíram de cena com a serenidade própria de quem soube cumprir a  missão. Exaltar e homenagear,  principalmente, os incontáveis brasileiros, militares e civis, heróis  anônimos que travaram e venceram o “Combate nas Trevas” contra a luta  armada desencadeada em nossas cidades e no campo por ensandecidos  brasileiros cooptados por facções do comunismo internacional. A  expressiva frase cunhada pelo General Walter Pires de Carvalho e  Albuquerque, antigo Ministro do Exército, hoje gravada nas paredes de  várias de nossas organizações militares, sintetiza a exaltação e a  homenagem devidas a esses compatriotas: “
Estaremos sempre solidários com  aqueles que, na hora de agressão e da adversidade, cumpriram o duro  dever de se opor a agitadores e terroristas, de armas na mão, para que a  Nação não fosse levada à anarquia”.
Sim, estaremos sempre solidários,  enquanto proclamarmos, com a força e o vigor possíveis, 
a “Grande  Mentira” contida na afirmação de que a luta armada originou-se da  opressão exercida pelos governos revolucionários, sobretudo a partir da  edição do Ato Institucional Nº 5.
 Estaremos sempre solidários,  enquanto lembrarmos que 
o sacrifício supremo feito por tantos  brasileiros tombados na defesa da democracia e da legalidade não recebe  ou recebeu as vultosas e obscenas indenizações pagas com dinheiro  público aos que roubaram, assaltaram, seqüestram e mataram.  Estaremos sempre solidários,  enquanto não permanecermos em acovardado silêncio diante da farsa de  
meliantes que, em vez de se envergonharem de seus crimes ganham  redobrada ousadia e organizam-se para difamar e até levar às barras dos  tribunais honrados militares que cumpriram o duro dever de combatê-los.Estaremos sempre solidários,  enquanto compreendermos que 
a democracia impõe a  convivência harmoniosa e respeitável entre  contrários, mas não exige a bajulação, a subserviência, as homenagens e  as condecorações a antigos agitadores e terroristas que, de armas na  mão, procuraram levar a Nação à anarquia e ao comunismo.TEMPO DE ALERTARComemorar o 31 de Março, finalmente, convida-nos a  ouvir vozes de alerta!
Alerta, porque (para usar as  palavras de respeitado Chefe militar) “
No momento em que carece o país  de exemplos de lealdade, de prática da verdade, de honestidade, de  probidade e de seriedade; no momento em que ventos antidemocráticos  sopram na América do Sul; no momento em que se reescreve e distorce a  História, com vil visão marxista”, é preciso relembrar e meditar sobre  os ideais de 1964.
Alerta, porque, 
apesar de todas as  demonstrações de tolerância, respeito à ordem democrática e perdão aos  criminosos de ontem, as Forças Armadas continuam marginalizadas e  tratadas com descaso e mal disfarçada hostilidade. Alijadas das esferas  decisórias da República, em nome da concórdia tudo têm aceito, até o  inaceitável, como o pagamento de régias recompensas a traidores e  desertores que se levantaram para implantar, em nosso país, ditadura de  modelo castrista, maoísta e soviética.  
Alerta, porque, na revolução  cultural gramcista, “
Heróis não são mais os que morreram pela liberdade,  mas os que mataram pela escravidão, e as homenagens não são mais para  os homens da lei, mas para os homens sem lei”.  
Alerta, porque enquanto o  banditismo alimentado pelo tráfico de drogas aterroriza cidades, ceifa  vidas e enluta milhares de famílias; o país integra foro de países que  trata como aliada organização narco-guerrilheira de país vizinho, com  claras e evidentes ramificações em nosso território.
Alerta, porque, 
tolerados e  apoiados pelo Estado e pelo estrangeiro, grupos revolucionários atuam  livremente em todo o país e com invulgar capacidade de mobilização,  invadem terras produtivas, destroem propriedades, incendeiam instalações  e depredam  preciosos laboratórios, na certeza de que  estão acima e além da lei.Alerta, porque a pretexto de  defender etnias indígenas, 
organizações não-governamentais e entidades  com sede no estrangeiro controlam, na prática, ponderáveis porções do  território nacional; e, recentemente, conseguiram, até mesmo, proibir um  oficial-general do Exército de acompanhar, em área sob sua jurisdição,  visita de autoridade ministerial.
Alerta, porque a sociedade,  anestesiada por décadas de intoxicante doutrinação, assiste,   impassível, a omissão e a cumplicidade criarem, no  país, clima de desapreço à verdade e à ética, de desrespeito à justiça,  de desmoralização de instituições, de negociatas e escândalos.  
Que “o Brasil de todos” (de todos os brasileiros de  bem), o Brasil verde e amarelo azul e branco, o Brasil que soube dizer  “Não!” à cor vermelha em 1964, ao ouvir essas vozes de alerta, possa  responder como as sentinelas das velhas fortalezas portuguesas, que em  suas rondas rompiam o silêncio da noite com o brado: “Alerta estou!”.CONCLUSÃOComo qualquer data histórica, comemorar a  Revolução de 31 de Março de 1964 requer serena reflexão, para que  possamos efetivamente entendê-la, avaliá-la, exaltá-la e dela retirar  ensinamentos.
Porque, ao comemorá-la e proclamar seus feitos e  ideais, o que fazemos é buscar a fé e a inspiração para continuar a  lutar pela preservação das liberdades democráticas da Nação e a  trabalhar pela construção de uma Pátria justa... e pelo bem do Brasil! Texto extraído da palestra
 “A  Revolução Democrática de 31 de Março de 1964”
proferida em 02 Abr 2008 pelo
 Gen. Div (Res) Ulisses  Lisboa Perazzo Lannes,
cujo teor completo pode ser lido na
Fonte:  Grupo Guararapes
 loading...
	
por Norton Luiz da Silva CostaÀs vésperas dos 50 anos, meio século, e os acontecimentos político-militares de 1964 ainda se fazem presentes na vida nacional. Embora realmente tenha terminado no ano de 1985, a Contra Revolução de 1964 ou a Revolução... 
por Maria Joseita Silva Brilhante Ustra"Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas, de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia." (General... 
 por Ernesto Caruso,  18/03/2011         A Revolução para livrar o Brasil do comunismo em 31 de março de 1964 foi um ataque preliminar vitorioso, fato histórico, inconteste e sobejamente comprovado pela débâcle da União Soviética, matriz... 
    Com a entrada no ar, no último dia 3, do novo portal do Exército Brasileiro na Internet, veio a ser definitivamente sepultada a Revolução Democrática de 31 de Março de 1964.Nos dois únicos locais onde ela podia ser vista naquele ... 
       No 45º Aniversário da Contra-Revolução de 31 de Março de 1964, a ONG Grupo Terrorismo Nunca Mais – Ternuma /Regional Brasília convida para a missa em sufrágio das almas dos heróis  brasileiros que tombaram na luta armada no combate ao...