Participação do Exército Brasileiro no resgate humanitário de reféns das FARC na Colômbia
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Participação do Exército Brasileiro no resgate humanitário de reféns das FARC na Colômbia


Com relação à participação do Exército Brasileiro na operação coordenada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) de resgate humanitário na Colômbia, o Comando do Exército informa que:
1. A operação foi concluída com sucesso em 16 Fev 11. Foram resgatados 6 (seis) reféns libertados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
2. O Exército Brasileiro participou da operação, por solicitação do CICV ao Governo brasileiro, com o emprego, na Colômbia, de 2 (dois) helicópteros HM3 COUGAR, do 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx), e 22 militares. Coube ao Comando Militar da Amazônia conduzir o planejamento e a coordenação da operação.
3. Os resgates foram feitos em 4 (quatro) fases. Em todas as fases estavam presentes 1 (um) delegado da Cruz Vermelha e 1 (um) representante da ONG “Colombianos e Colombianas pela Paz”
A primeira teve início no dia 9 de fevereiro, a partir da localidade de Villavicencio (95 Km a sudeste de Bogotá), quando foi resgatado o político Marcos Baquero.
Local de resgate de Marcos Baquero
Chegada de Marcos Baquero a Villavicencio
4. A segunda fase ocorreu no dia 11 de fevereiro, a partir da localidade de Florência (580 Km ao sul da capital), oportunidade em que foram resgatados o político Armando Acuña e o fuzileiro naval Henry López Martinez.
Local do resgate do dia 11 Fev (Armando Acuña e Cabo Henry) 
5. A terceira fase, no dia 13 de fevereiro, foi a partir da cidade de Ibagué (179 Km a oeste de Bogotá), sendo resgatado o patrulheiro Carlos Alberto Ocampo.
Local de resgate da 3ª fase (Patrulheiro Carlos Ocampo)
6. A quarta e última fase ocorreu no dia 16 de fevereiro, a partir da cidade de Cali (300 Km a sudoeste da capital), com os resgates do policial Guillermo Solórzano e do cabo do exército Salín Sanmiguel.
Local do resgate da 4ª fase da operação
Momento da chegada do Major Guillermo e do Cabo Salin
CRONOLOGIA DOS EVENTOS
Dia 06 Fev – 2 helicópteros HM 3 COUGAR e 1 helicóptero HM 1 PANTERA deslocam-se para a cidade de São Gabriel da Cachoeira/AM, ponto de apoio próximo da fronteira Brasil/Colômbia.
Dia 07 Fev – Integrantes da ONG “Colombianos e Colombianas pela Paz” e delegados do Comitê Internacional da Cruz Vermelha chegam a São Gabriel da Cachoeira para acertar os detalhes da missão com as tripulações dos helicópteros. Nessa mesma data, os helicópteros recebem os adesivos da Cruz Vermelha.
Dia 8 Fev – A equipe humanitária segue a bordo de dois helicópteros COUGAR com destino à cidade colombiana de Villavicencio. 1 (um) helicóptero PANTERA permanece em São Gabriel da Cachoeira como aeronave reserva da missão.
Dia 9 Fev – A partir de Villavicencio ocorre o primeiro resgate (o político Marcos Baquero).
Dia 10 Fev – Os helicópteros deslocam-se para a cidade de Florência.
Dia 11 Fev – A partir de Florência ocorrem os resgates do político Armando Acuña e do fuzileiro naval Henry López Martinez.
Dia 12 Fev - Os helicópteros deslocam-se para a cidade de Ibagué.
Dia 13 Fev – A partir de Ibagué ocorre o resgate do patrulheiro Carlos Alberto Ocampo.
Dia 14 Fev – As aeronaves realizam a manutenção obrigatória em Ibagué.
Dia 15 Fev - Os helicópteros deslocam-se para a cidade de Cali.
Dia 16 Fev – São resgatados o major de polícia Guillermo Solórzano e o cabo do exército Salín Sanmiguel
Dia 17 Fev - As aeronaves realizam a manutenção obrigatória em Cali.
Dia 18 Fev - Início do retorno ao Brasil. Percurso Cali- Villavicencio.
Dia 19 Fev – Percurso Villavicencio – São Gabriel da Cachoeira –AM.
Dia 20 Fev – São Gabriel da Cachoeira – Manaus (previsão de chegada, caso não ocorra nenhum contratempo em decorrência da meteorologia.

SAIBA MAIS SOBRE O 4º BAVEX
O 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx), criado em 1993, é uma Organização Militar operacional e tem a missão de dar mobilidade ao Comando Militar da Amazônia, ao qual está diretamente subordinado, possuindo militares treinados em operações no ambiente amazônico.
Uma das tripulações envolvidas na operação
O 4º BAvEx nasceu da crescente importância geopolítica da região amazônica. Sua origem remonta ao ano de 1991, quando uma força de helicópteros, da então Brigada de Aviação do Exército, deslocou-se de Taubaté-SP para participar de uma operação militar na região de Tabatinga-AM.
A Unidade, contudo, veio a nascer de fato com a reestruturação da Aviação do Exército, em agosto de 1993, sendo ativada em 15 de dezembro do mesmo ano, com a denominação de 1º Esquadrão do 2º Grupo de Aviação do Exército, utilizando provisoriamente áreas da Base Aérea de Manaus. Em 15 de dezembro de 1997 passou a designar-se 4º Esqd Av Ex, evoluindo para a estrutura e denominação atual. Em 18 de junho de 1999, o Batalhão ocupou suas atuais instalações no setor sul do aeródromo de Ponta Pelada, na cidade de Manaus.
Com suas aeronaves HM-1 (Pantera), HM-2 (Black Hawk) e HM-3 (GOUGAR), e dotado de pessoal altamente especializado, dedicado, motivado e comprometido com o dever de defender a Amazônia Brasileira, o Batalhão encontra-se em caráter de prontidão permanente, para atender ao chamado da pátria. Fruto da necessidade imposta pela atividade, a Unidade pode deslocar-se, compondo uma Força Tarefa, para qualquer parte da Amazônia, estando apto a cumprir ações aeromóveis de combate, apoio ao combate e apoio logístico.
A Aeronave COUGAR, modelo empregado na operação de resgate dos reféns das FARC, é de fabricação francesa, tem capacidade para até 21 (vinte e um) passageiros e 4 (quatro) tripulantes, possui autonomia de 6 horas de vôo, sem reabastecimento, e capacidade para voo em grandes altitudes.
Fonte:  EXÉRCITO BRASILEIRO
citado no Blog do Montedo
COMENTO:  como destacou o Montedo, fez bem o Exército Brasileiro ao evitar divulgar nas fotos a imagem da ex-senadora Piedad Córdoba, que perdeu seu mandato devido a suas ligações com a narcoguerrilha. No texto do EB foi omitido o problema causado pela divulgação errada de coordenadas para a localização de alguns dos reféns, o que causou atraso na libertação de alguns deles, e propiciou o surgimento de hipóteses a respeito do aproveitamento da suspensão das atividades militares colombianas para possibilitar a movimentação dos bandoleiros e, até mesmo a fuga do seu chefe para alguma área segura. Quanto à veracidade desse tipo de hipótese, só saberemos por ocasião da captura ou morte do bandoleiro.



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