Consolidação da Conquista do Poder
Carreira Militar

Consolidação da Conquista do Poder


Por Marco Felicio
Quem tem a obrigação de conhecer os fatos ocorridos neste País desde os anos 60, inteirou-se do surgimento do PT e de sua trajetória após a contra-revolução de 64, vivenciou os anos de governo do apedeuta Lula e de seus asseclas, aparelhando e domesticando os três poderes da República, incluso o Ministério da Defesa e a oposição política, criando imenso curral eleitoral por meio de políticas assistencialistas, praticando toda sorte de corrupção, favorecendo o próprio Lula, familiares, amigos, o PT e a conquista de aliados. 
Mentindo ou omitindo descaradamente, inteligentemente, buscaram o apoio das massas mais carentes e até mesmo da maioria da população instruída, criando uma nova estória para tal período, vendendo a imagem antítese do que sempre foram: revolucionários comunistas, totalitários, assassinos, seqüestradores, torturadores, assaltantes, justificando as suas maléficas ações pelo objetivo de impor ao povo brasileiro a ditadura do proletariado (os fins justificam os meios).
No curso de suas ações, conquistaram o poder pela via legal, o voto, e agora, trabalham para a consolidação da conquista do mesmo. O objetivo maior é o enfraquecimento e transformação das Forças Armadas, derradeiro obstáculo a ser vencido. Estão elas reduzidas a quase milícias. Vivem brutal escassez de recursos materiais e financeiros, utilizadas em missões internas diversas que não condizem com a finalidade precípua respectiva, tendo a agravar a inconstitucionalidade do emprego, deixando-as a reboque de ações e circunstâncias sobre as quais não têm o comando e o controle total respectivos. Seus quadros recebem salários aviltantes em relação à média salarial dos poderes constituídos e, até mesmo, já inferiores aos de policiais militares, contrariando a Constituição Federal. 
Seus comandantes têm sido vergonhosamente engabelados por meio de promessas que se sucedem e que jamais são cumpridas. Em nome da disciplina e da hierarquia, aceitam ordens e situações que fragilizam a imagem das Forças. Por eles, fala até mesmo indivíduo processado e acusado de corrupção, José Genoíno, assessor do MDef. Assim, omitem-se, incapacitando suas respectivas lideranças e forte poder de influência. Deixam que se aproveitem da Democracia para matá-la.
Como acreditar nas intenções democráticas e conciliadoras da Presidente eleita, faxineira de faxinas malfeitas, enganadoras, e não de malfeitos, se foi escolhida a dedo para dar continuidade a nefasto projeto em andamento? Como acreditar em suas palavras se os auxiliares diretos, por ela escolhidos, não escondem, claramente, os caminhos e os objetivos a atingir, já delineados, sabidamente, no governo anterior ? 
Exemplo maior se mostra a sórdida “Comissão da Verdade”, criada com o beneplácito dos comandantes das Forças Armadas, presentes quando do seu “lançamento”, escutando, calados, barbaridades inaceitáveis. Serão eles “ingênuos”? Não o creio! Onde se encontram os órgãos e assessores de Inteligência? Omissos, intimidados? Não o creio!
Confirmando o acima, afirma o recente Manifesto dos Clubes Militares: “Para finalizar a semana, o Partido dos Trabalhadores, ao qual a Presidente pertence (esteve ela presente à comemoração), celebrou os seus 32 anos de criação. Na ocasião foram divulgadas as Resoluções Políticas tomadas pelo Partido. Foi dado realce ao item que diz que o PT estará empenhado junto com a sociedade no resgate de nossa memória da luta pela democracia (sic) durante o período da ditadura militar.” O próprio manifesto conclui: “Pode-se afirmar que a assertiva é uma falácia, posto que, quando de sua criação, o governo já promovera a abertura política, incluindo a possibilidade de fundação de outros partidos políticos, encerrando o bi-partidarismo.
A hora é de ação, pois o desenlace está mais do que a vista. Somente não enxerga a realidade quem não tem interesse em vê-la. Infelizmente, estamos em fase de consolidação do poder, empolgado por gente que ao invés de servir ao Brasil dele se serve.
A "ação" não significa, de imediato, colocar tropa na rua e agir em força (embora não se possa descartar tal ação, em último caso, em defesa dos interesses da Nação, real detentora da soberania nacional). Significa posturas e atitudes firmes dos comandantes militares junto ao Ministério da Defesa e à Presidente da República, respaldados pelos seus deveres constitucionais, consoante o artigo 142 da Lei Magna e leis complementares 97, 116 e 136 de 1999, 2004 e 2010, respectivamente. Que exerçam o seu poder de influência, não só o político, mas, também, o que advém da tutela dos meios violentos do Estado, acionando o Judiciário e o Ministério Público, para que a Lei Maior seja fielmente cumprida em todos os seus aspectos, incluso naquele que incumbe às FFAA a missão de Defesa Externa, devendo para isso serem aquinhoadas com orçamentos compatíveis com a estatura político-estratégica e econômica que o País revela ao mundo, tornando-as capacitadas, como Força de Dissuasão, frente aos choques de interesses em um mundo pleno de conflitos.
Marco Felício é General na Reserva.
Fonte:  Alerta Total



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