Colombia apresentou na OEA as provas da presença das FARC na Venezuela
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Colombia apresentou na OEA as provas da presença das FARC na Venezuela


O embaixador colombiano na OEA, Luis Alfonso Hoyos, apresentou provas de que a Venezuela de Hugo Chávez protege, a apenas 23 quilômetros de sua fronteira, os narcoterroristas das FARC.
"Temos dados e informações de 87 locais onde as FARC e o ELN atuam, mas hoje vamos nos referir apenas a quatro deles", disse Luis Alfonso Hoyos, no início da sua apresentação.
Enquanto a delegação da Colômbia denunciava a inoperância do regime de Chávez e até sugeriu a sua cumplicidade, foram exibidas fotos e vídeos que comprometeriam cada vez mais a Venezuela.
Foi possível observar imagens dos supostos campos das FARC, onde se vê claramente que estão ligados por um caminho, há plantações, um quiosque, cozinha, salas de reunião, etc. "As imagens falam por si, inclusive há estátuas de líderes guerrilheiros", explica ele.
"Na selva colombiana, onde se esconde a narco-guerrilha, estão todos caindo, e acabam na prisão. Lembre-se que na selva, que é o único lugar onde podem se esconder no país, cabem uma Espanha e um Portugal, mesmo assim já não podem mais se esconder. Agora o problema é que, se estas coordenadas que lhes mostramos fossem na Colômbia, teríamos avançado, mas como podem ver, estão na Venezuela ", disse o diplomata.
"Nós já resgatamos meninos que foram recrutados quando tinham 8 anos e agora tem 18, ou seja, 10 anos nessas condições", também afirmou Hoyos.

Como resposta, a Venezuela não permite o acesso de jornalistas às zonas que o governo colombiano mostrou ante a OEA, apesar de serem zonas de fácil acesso.

Antes mesmo do início da reunião extraordinária do Conselho Permanente da OEA, convocado pela Colômbia para denunciar a presença de líderes da guerrilha das FARC e do ELN na Venezuela, a denúncia teve duas conseqüencias. O governo colombiano convocou para consultas a embaixadora no país vizinho, María Luisa Chiappe.
A funcionária chegou ontem à noite (21/7) a Bogotá para definir as ações a seguir com relação as tensões com a Venezuela.
Ontem foi também conhecida a renúncia do embaixador equatoriano, Francisco Proaño, como presidente da reunião extraordinária do organismo internacional.
O Ministério da Relações Exteriores do Equador não especificou as razões da decisão, tomada na noite de terça-feira. De várias autoridades, soube-se que a renuncia foi devida a pressões da Venezuela para não convocar a sessão especial, um procedimento que cabia a Proaño pela presidência do Conselho de Administração. Tais pressões foram corroboradas pelo chanceler equatoriano Ricardo Patiño.
De acordo com o jornal eletrônico Ecuadorinmediato os problemas começaram na semana passada, quando Proaño recebeu um pedido do embaixador da Colômbia para convocar a reunião.
Com a renuncia de Proaño, seu substituto hoje (22/7) foi o embaixador de El Salvador na OEA, Joaquín Alexánder Maza Martelli, novo presidente do Conselho Permanente, que convocou ontem (21/7), sem titubear, a sessão extraordinária solicitada pela Colômbia.
À noite, o chanceler colombiano Jaime Bermúdez assegurou que o Governo tem informação de que vários países estaríam interessados em retardar ou cancelar a sessão extraordinária solicitada pela Colômbia.
Fontes: En Semana.com
e El Colombiano
COMENTO: sem uma resposta convincente, o Mico Mandante decidiu simplesmente romper as relações diplomáticas, outra vez, com a Colômbia. Por sua vez, o "cumpanhêru" equatoriano delegou ao seu chanceler a missão de criticar o Secretário-Geral da OEA por permitir a realização da reunião em que as provas colombianas foram apresentadas. Por aqui, saiu uma "nota" pedindo que o problema seja resolvido diplomaticamente. Isto é, "Top-top" Garcia quer que o problema seja esquecido e tudo continue como dantes. Afinal, se a coisa "esquentar", pode surgir algum dado novo dos computadores de Raul Reyes, envolvendo a ratalhada brasileira.
ATUALIZANDO: vale a pena ler mais e assistir os vídeos do Notalatina!!!!



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