Carlos Alexandre, um filho “vivo” da subversão
Carreira Militar

Carlos Alexandre, um filho “vivo” da subversão


Por Valmir Fonseca
O martírio do Carlos Alexandre teve início em 1974, quando, com tenros um ano e oito meses, maquiavélicos brutamontes invadiram a sua casa. Como reza a lenda, os agentes da ditadura costumavam invadir casas e recessos do lar, por acaso, ao “deus-dará”. Tanto, que até hoje, alguns dos indivíduos presos à época juravam que nada tinham a ver com a peçonhenta gente subversiva.
É verdade que isso mudou, na medida em que foram surgindo as indenizações, que já atingiram um montante superior a dois bilhões de reais. Agora, os que aparecem, declaram-se mais subversivos e “sacanas” do que os outros. Alguns se autoproclamam como uma das peças chaves da subversão, e que foram perseguidos e torturados às vascas da morte.
Mas voltemos às invasões. Como dito, aleatórias, motivo pelo qual honrados cidadãos foram, como num livro de Kafka, perseguidos e torturados sem saber o por quê. No caso do C. A. a tortura foi mental e a seqüela permanente, conforme atesta a sua Psicóloga.
Assim, o “por acaso” era ditado por esdrúxulas escolhas. Antipatia, por ouvir falar, por denúncia de desafeto, por paranóia, por sadismo, por sacanagem ou por diversão.
Para conhecimento do grande público, cabe esclarecer como eram escolhidos os agentes da repressão. Desde o início dos “entreveros”, sabedores de que os militantes eram altamente perigosos, alguns com cursos de terrorismo e guerrilha em Cuba, na Rússia e na China, os indivíduos eram selecionados a dedo entre os mais torpes, inclusive, eles passavam por um período de preparação, que constava de rir às gargalhadas do sofrimento alheio.
Esbofetear crianças e bebês era um dos treinamentos mais suaves.
Na casa, a babá e ele, Carlos Alexandre. Assustado com os invasores chorava e chorava. Um deles, o mais “escroto”, conforme aprendido na escola da maldade, pespegou uma sonora bofetada, abrindo os lábios do indefeso bebê.
Precoce, ao contrário das demais crianças, Carlos Alexandre não esqueceu. Hoje, aos 37 anos, não deu para nada, não estuda, não trabalha, está vesgo por quedar-se absorto, horas a fio, olhando para a ponta do próprio nariz. Diagnosticado com “fobia social” (quando transmite não recebe, quando recebe não transmite e vice-versa), é indolente e incompreendido. Era um peso morto para a família, agora será um peso morto para o Estado. Viva o Estado.
Traumatizado, não estudou, não cresceu, não trabalhou, pois no seu inconsciente dedicou - se a remoer o passado, e agora, graças as suas dolorosas lembranças está sendo amparado pelo Estado, ou seja, por nós.
No dia 13 de janeiro, ele foi declarado “anistiado político”. Deve receber uma indenização de R$ 100 mil por ter sido vítima dos militares. É mais um.
No futuro, esperamos que os filhos do Carlos Alexandre, alegando que seu pai era pouco mais do que uma ameba, recorram ao paternal Estado para ampará-los, pois não contaram como os demais viventes, com uma figura paterna que lhes guiasse os passos.
Duvidamos que não ganhem um pró-labore por serem filhos, do filho de um subversivo.
Não devemos chamar Carlos Alexandre de oportunista, pois somente procurou seus “direitos”, depois de saber que qualquer um neste “Paíz” pode aposentar-se pela perda do dedo mínimo da mão (qualquer), e receber, não se sabe como, uma indenização e usufruir de uma pensão permanente, como anistiado político.
Diante disso, e de outros alentadores exemplos, aquinhoados com gordas indenizações e polpudas pensões mensais, foi que o Carlos Alexandre fez funcionar o seu lado menos “down”, e “botou a boca no trombone”, com êxito.
Dá-lhe Carlos Alexandre. Pode rir daqueles que julgavam você um portentoso ... (use a sua imaginação).
Valmir Fonseca Azevedo Pereira
é General de Brigada Reformado.
Fonte: Ternuma,
citado no Alerta Total.
COMENTO: lamentavelmente, os profissionais dos orgãos de segurança que impediram a cubanização "deçepaíz" não eram escolhidos na forma irônica como ele descreveu. Digo lamentavelmente por que se fosse daquela forma não estaríamos, agora, nas mãos dessa canalha que se apoderou do poder nacional. Deveriam ter proporcionado aos "revolucionários" a única coisa que efetivamente se mostrou prática nos regimes que eles, "revolucionários", idolatravam e idolatram, "el paredón".



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